Agrupamento de Escolas de Valdevez. Ficha de leitura de uma obra – Ensino
Secundário. Título da obra: Christiane F. OS FILHOS DA DROGA. 1- O aluno.
Agrupamento de Escolas de Valdevez Ficha de leitura de uma obra – Ensino Secundário Título da obra: Christiane F. OS FILHOS DA DROGA 1- O aluno Nome: Juliana Sofia Gonzalez Barbosa Antunes Ano: 10 Turma: B
2- O autor – dados biobibliográficos Nome: Kai Hermann e Horst Rieck Nascimento: data e local: Kai Hermann nasceu em 1938 e Horst Rieck nasceu em 1941.
Morte: data e local: não há dados do local Outras obras de referência: Kai Hermann: Die Revolte der Studenten (A Revolta dos Estudantes) e Entscheidung in Mogadischu (Intervenção em Mogadíscio). Horst Rieck: não tem obras de referência, mas sim revistas como Stern e o semanário Die Zeit.
3- A obra Modo literário: Narrativo, dramático e lírico. Tema: Adolescentes atolados na droga e no desespero.
4- O leitor Caraterização sucinta da personagem mais interessante (entre 150 e 200 palavras): Christiane, jovem de 12 anos, era uma adolescente bastante vistosa e bela: alta, magra, de cabelos loiros longos, era também sensível, inteligente, sonhadora e tentava a sua independência. Um namorado, Detlfe, acompanhou-a durante quase todo o seu percurso. Christiane perdeu-se na vida e tornou-se drogada, prostituta e alcoólica. A turbulência da sua vida levou-a a abandonar os estudos, mas não por falta de capacidades. Manteve as amizades que construíra pouco antes de assim ficar, que atravessaram o seu mundo da droga, estas mesmas que ajudaram a que fosse ali parar. Era uma rapariga determinada, corajosa, e julgava ser capaz de deixar as drogas sempre que quisesse, o que revela a ilusão típica das pessoas mergulhadas e dominadas por um qualquer vício.Foi uma adolescente que, como tantas outras, se perdeu no mundo da droga e da
prostituição, perdendo também os seus valores pessoais, todas as suas qualidades (mesmo as físicas), perdeu o respeito por si e pelos que a rodeavam. Citações interessantes “Tudo corria às mil maravilhas, até um certo sábado do Verão de 1975. Tínhamos decidido passar a noite inteira na Sound, e, como de costume, dissemos às nossas mães que íamos dormir a casa uma da outra. O plano funcionava sempre, pois na época ainda não tinhamos telefone e as mães não podia controlar-nos. Começámos por passar pelo Clube, onde esvaziámos duas garrafas de vinho. Depois fumámos um charro tamanho XXL. Além disso, Kessi engoliu também alguns comprimidos de efedrina (…)". Reflexões sugeridas pela leitura: lições de vida, reflexão social ou sobre a pessoa humana, tema ou assunto interessante / importante para a nossa vida no mundo, … (entre 200 e 300 palavras) Da leitura deste livro podemos verificar a precocidade com que se começa a consumir, o desespero dos consumidores para conseguirem as suas doses, a facilidade com que as conseguem, o desinteresse dos centros de ajuda e dos que lhes deviam ser mais próximos, os Pais. A mãe, que devia acompanhar, aconselhar e apoiar a Christiane sempre que necessário, não fez, pelo menos a tempo. Desde há muito tempo que se utilizam drogas como medicamentos, devido às suas propriedades analgésicas, mas, nestes casos, devem ser consumidas em baixas doses e sob porientação médica. No entanto, o consumo de drogas em doses elevadas distorce a realidade de tal forma que produz falsas situações de bem-estar e provoca danos quase sempre irrecuperáveis. As drogas tem consequências, como: - produzir alterações no equilíbrio do organismo ao serem introduzidas por diversas vias, como inalação, ingestão, injecção, etc. ; - provocar no indivíduo dependência física, psíquica ou ambas; - conduzir o organismo à tolerância aos efeitos que produz; - levar ao síndrome de abstinência, quando deixam de ser consumidas. Trinta e três por cento dos adolescentes experimentam substâncias em casa, escola ou no trabalho, mas a esmagadora maioria não tem a noção dos perigos do uso de drogas, mesmo quando se pensa que «é só quando eu quero», «deixo se quiser». O álcool e outras drogas são as doenças que afectam mais e são mantidas pelo sistema familiar. Esta obra fala-nos de problemas que vão sempre existir, pois as medidas tomadas para os combater nunca são suficientes, ou não são cumpridas. Pode é haver uma diminuição dos consumidores, se o meio que os envolve for mais atento, mais responsável e eficaz.
