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Constantin Gavrilovitch acaba de se matar | Sandra Carneiro (Produção). +351 914 802 282 | [email protected] ...
DOSSIER DE IMPRENSA

16 A 18 MAIO, 21H30 E 19 MAIO, 15H30 E 21H30 CINE-TEATRO CURVO SEMEDO, MONTEMOR-O-NOVO 29 MAIO A 9 JUNHO, 22H00 TEATRO MERIDIONAL, LISBOA

SOBRE O TEXTO Por Rui Pina Coelho Constantin Gavrilovich acaba de se matar, constitui com Baquet ou a Narrativa fidedigna do terrível incêndio ocorrido no Teatro Baquet (Trimagisto, 2012), um díptico sobre a falência do teatro. Em Baquet recuperávamos o relato jornalístico de Jaime Filinto sobre o incêndio ocorrido no Teatro Baquet, no Porto, em 1888 – um dos acontecimentos mais traumáticos da vida teatral do final do século XIX, onde terão perdido a vida cerca de duzentos espectadores. Associávamos – não sem algum despudor – esse terrível incêndio ao incêndio sistémico que faz arder todas as condições de trabalho para os criadores teatrais em Portugal. Esse incêndio era, na nossa perigosa metáfora, o incêndio que fazia arder o nosso teatro e o deixava em ruínas. Mas era, também, simultaneamente, a chama que fazia com que o nosso teatro não se extinguisse. “Estamos aqui”, repetia-se insistentemente – ainda que com falta de ar. Tínhamos, portanto, um teatro a arder; um teatro morto que, apesar de tudo, sobrevivia. Constantin Gavrilovitch acaba de se matar – um texto alheado, elíptico, esburacado – parte da última frase de A gaivota, de Anton Tchekov. Treplev, o criador das formas novas, o artista verdadeiro, o permanentemente insatisfeito, o novo, acaba de se matar. Dorn, sussurando a Trigorin, para que Arkadina não oiça, diz: “leve daqui para fora a Irina Nikolaevna… O Konstantin Gavrilovich matou-se com um tiro”. E começamos precisamente daqui. Logo no início avisamos, sussurando, para que ninguém se assuste: o teatro acabou de se matar. Portanto, em Constantin..., o mundo que apresentamos é o mundo após a morte do criador, da arte. Um mundo sem o poder reconciliador da arte. Um mundo sem teatro. Um mundo de merda, portanto. Aquilo que se segue à morte de Treplev é um mundo fragmentado, estilhaçado – um conjunto de ruínas – uma cidade abandonada, vazia, em cacos (não consigo deixar de pensar em Dresden depois da segunda guerra mundial, cidade onde escrevi boa parte do texto). Constantin Gavrilovich acaba de se matar é constituído por “nanopeças” ou micro-narrativas (se tivéssemos graça, podíamos ter-lhe chamado ipeças, textos para teatro que se podem ler no telemóvel). São textos de formato ultra-reduzido. Chamámos-lhe “nanopeças”: peças muito pequeninas que se podem montar todas juntas ou isoladamente. Como peças de lego – que podem compor muitos objectos diferentes. Podem ser encaradas isoladamente, como haikais – mas, tal como as dispomos aqui, constituem uma constelação volátil de textos. Uma constelação sobre um mundo sem esperança. Onde os bancários choram sem saber porquê. Onde se carrega contra a polícia sabendo que se morrerá. Onde se vive agarrado à raiva. Onde os cabelos vermelhos de uma rapariga linda nunca serão nossos. Onde a vida não parece ter um propósito. Um mundo de merda, portanto.

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Estas nanopeças são textos para teatro que são para ser lidos em cena. A relação que pedem ao espectador de teatro é a da leitura – não a da escuta. São textos para teatro que não são pensados para ser ditos por actores – mas antes lidos pelo espectador, desobrigando à sincronia e à acção e atirando o espectador para o recolhimento da leitura, para a introspecção, para a encenação virtual. Atirando o espectador para o recolhimento de um velório. Um velório ao teatro. Claro que esta atitude fúnebre tem mais de provocação do que de diagnóstico. Queremos mais inspirar à acção do que descrever a nossa inacção. Se declaramos a morte do teatro é porque somos um bocado dramáticos e temos tendência a exagerar. Tal como insistíamos no Baquet, “estamos aqui”. Ainda aqui estamos. O que queremos é, tal como Tchekov, que olhemos para a maneira como vivemos e que a possamos mudar. Vai, portanto, correr tudo bem.

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SOBRE A ENCENAÇÃO Por Carlos Marques O que importa na vida é quanto é que consegues resistir e seguir em frente... isto quase podia ser um espectáculo. A possibilidade de trabalhar mais uma vez um texto do Rui Pina Coelho, amigo de longa data e cúmplice de muitas das minhas inquietações é, em primeiro lugar, dar corpo a um contemporâneo e, em segundo lugar, trata-se de um desafio enorme: levantar um espetáculo quase impossível. Impossível pela constante contradição que o texto impõe: se o teatro morreu, então por que o fazemos? Por que continuamos na labuta diária a tentar encontrar condições para o fazer? Como, para quem e para quê? Partimos do momento em que o teatro morreu, personificando-o na figura do Constantin. Constantin desiste logo no inicio, mas nós continuamos ali a ser observados, a fazer coisas, a pensar sobre o mundo, porque acreditamos que enquanto existirem pessoas a pagar bilhete para nos ver – pessoas que, como nós, resistem nestes tempos confusos – havemos de continuar. A nós competenos a responsabilidade de dizer que estamos aqui para cantar e para o resto, como diz José Mário Branco no seu FMI. Somos os guardiões da nossa arte e temos que o afirmar em público. Afinal de contas, é o que sabemos fazer e defendemo-la até aos limites, mesmo quando tudo se desmorona à nossa volta. Porém, este é um assunto delicado. O teatro tem perdido a sua força, ou por inépcia dos criadores, por desprezo social, ou por esquecimento dos sucessivos governos que nos têm representado. Já ninguém aguenta ouvir dizer que as coisas estão mal. Toda a gente sabe. Já não aguentamos ver sempre as mesmas caras, as mesmas medidas, a mesma austeridade. Já faltam palavras para relatar o nosso fracasso político. Constatamos subtrações de direitos a muitas profissões com estatuto, e isso tornou-se é normal. Mas assusta-nos. Assusta-nos, em especial, porque somos artistas, porque nem estatuto temos perante o estado. Assusta-nos porque, como toda gente, temos contas para pagar... e não temos qualquer proteção social. Se os que têm direitos os estão a perder, o que restará para nós, que nunca os tivemos? Mas não são apenas os direitos: são as próprias condições em que trabalhamos - um deserto cultural avizinha-se; as estruturas teatrais começam a desaparecer; os projectos a rarear e com eles as pessoas que estão por detrás dos mesmos... Mas continuamos aqui... um pouco à deriva, e como diria o velho na história tradicional: E agora, que mais nos resta? Peguemos no burro às costas, façamos ainda mais esta. Acredito que o teatro é fundamental para uma verdadeira democracia. É o local em que podemos falar com os nossos contemporâneos in loco. Uma assembleia, que convoca o espectador para uma reflexão sobre a forma como se vive nestes tempos difíceis.

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Este projecto habita deliberadamente um espaço híbrido e indefinido entre o teatro e a sua ausência. Queremos continuar a fazer o que sabemos fazer, mas não sabemos muito bem como e ainda estamos à procura... mas fazemos. E se existe uma palavra para definir em palco o que fazemos é, sem dúvida, a resistência... pois o que importa mesmo na vida é quanto é que consegues levar, resistir e seguir em frente. Terminaria por escrever uma última e grande palavra de apreço para os resistentes actores/colaboradores, que desde o primeiro dia se dedicaram a este projecto, revelando em cada ensaio coragem, determinação e humanidade. Dizer que foi fácil levantar este objecto seria uma grande mentira; e sem as suas ideias, o seu amor, as suas adversidades, teria sido uma tarefa realmente impossível. Foi realmente gratificante partilhar com esta equipa criativa uma ideia que se transformou num pedacinho de todos. Um peça construída de bocados e não estilhaçada em bocados. Um grande BEM HAJAM! Aproveito para convidar aqueles que estão neste momento a ler esta folha de sala a trautear algumas das músicas que vamos cantar. Porque, às vezes, quando estás farto de ouvir as marionetas do poder só tens uma coisa a fazer: podes pôr a música mais alto e cantar.

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FICHA ARTÍSTICA Encenação Carlos Marques A partir de texto de Rui Pina Coelho Interpretação Catarina Caetano, João de Brito, Inês Pereira e Paulo Quedas Composição Musical e Sonoplastia Carlos Marques e João M. Bastos Vídeo Paulo Quedas Luz e Cenário Nuno Borda De Água Operação Técnica António Costa Grafismo Miguel Rocha Audiovisual Rui Cacilhas Produção Sandra Carneiro

Classificação Etária: M/12

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EQUIPA ARTÍSTICA Carlos Marques Nasceu em Montemor-o-Novo em 1978. É licenciado em Estudos Teatrais pela Universidade de Évora. Estudou ainda no Institut del Teatre de Barcelona. Interpretou textos de Beckett, José Ignacio Cabrujas, Gil Vicente, Ruy Duarte de Carvalho, Plínio Marcos, Tchekhov, Abel Neves, Heiner Müller, Manuel Martinez Mediero, Gonçalo M. Tavares, Pirandello, Jorge Louraço Figueira e Rui Pina Coelho, com quem trabalha regularmente. Foi dirigido por Gonçalo Amorim, Jorge Silva Melo, Sílvia Brito, António Augusto Barros, Rogério de Carvalho, Pierre Voltz, Francisco Campos, Ricardo Correia, Giacomo Scalisi, José Carretas. Trabalhou em estruturas teatrais como A Escola da Noite, Projecto Ruínas, O TEP, Vigilâmbulo Caolho, A Casa da Esquina, Artistas Unidos, Trimagisto, o Teatro Nacional D. Maria II ou o TAGV. Como criador encenou os espetáculos BAQUET (2012), Às vezes quase me acontecem coisas boas quando me ponho a falar sozinho, ambos pela Trimagisto (2010), Tio Lobo (TEP 2011), Welcome (2011) e Narrativa Fidedigna no TEUC (Merecedor de uma Menção honrosa no Fatal 2010), Trabalha também como contador de histórias em diversas bibliotecas do país e nos Centro de Língua Portuguesa do Instituto Camões (Croácia, Bulgária e Polónia). Acumula funções como programador na Biblioteca Municipal de Montemor-o-Novo nos eventos Contos Doutra Hora e Festival Internacional de Narração Oral. Rui Pina Coelho Nasceu em Évora em 1975. Crítico de teatro, dramaturgista, autor e tradutor. É docente na Escola Superior de Teatro e Cinema e colabora, como investigador, com o Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras de Lisboa e com o CIAC- Centro de Investigação em Artes e Comunicação. É membro do Conselho Redactorial da revista de Sinais de cena e membro da Direcção da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. Publicou Casa da Comédia – Um palco para uma ideia de teatro (Imprensa Nacional/ Casa da Moeda, 2009). Como dramaturgista, autor e tradutor, colabora regularmente com Gonçalo Amorim e Carlos Marques. É autor de Nina (Trimagisto / Palco Oriental, 2004), Júlia Borboleta e o Pau-brasil (SOIR – Sociedade Operária de Instrução e Recreio Joaquim António de Aguiar, 2006), Às vezes quase me acontecem coisas boas quando me ponho a falar sozinho (Trimagisto, 2009/10), O velho sedentário e o jovem aventureiro (Teatro o Bando, 2010), Beggining (Teatro o Bando/Emergency Exits Arts/Oulu City Theatre, 2011, com Arjunan Manuelpillai e Jukka Heinänen), Já passaram quantos anos, perguntou ele (TEP – Teatro Experimental do Porto, 2011) e Um espectáculo para os meus compatriotas (Negócio ZDB, 2012). Traduziu (com Ana Raquel Fernandes) A morte de um caixeiro-viajante e Do alto da ponte, de Arthur Miller, e Vitória, de Athol Fugard.

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Catarina Caetano Nasceu em Lisboa em 1985. Licenciada em Teatro e Mestra em Arte do Ator pela Universidade de Évora. Trabalhou com Fernanda Lapa, Miguel Seabra, Cristina Carvalhal, Nicolau Antunes, Ana Tamen, Renato Ferracini, Pompeu José, António Terra, Moncho Rodriguez, Ricardo Moura, Francisco campos entre outros. Trabalhou nas companhias Trigo Limpo Teatro ACERT, Teatro d’As Entranhas e Projecto Ruinas. Integrou a equipa de Direção de Produção da primeira edição do MITO – Mostra Internacional de Teatro de Oeiras. De salientar ainda a pesquisa corporal no trabalho do ator, tema sobre o qual tenho trabalhado em ligação com o LUME – Núcleo de Pesquisas Teatrais da Universidade de Campinas, em São Paulo. Inês Pereira Nasceu em Lisboa em 1988. É licenciada em Teatro, formação de actores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema. As suas primeiras experiências foram ainda na infância com o Teatro Amador Vasco da Gama dirigido por Margarida Hortas e com a Oficina Mestre Gil dirigida por Elsa Penalva. Em 2006 junta-se ao Teatro Tapafuros onde participa em Hamlet, de William Shakespeare e As Aventuras do Duende Puck de Hélia Correia, em encenações de Rui Mário. Trabalha em 2008 com a Propositário Azul em Encontros e Desencontros no Campo com o Tio Vânia, numa encenação de Maria João Miguel. Junta-se aos Primeiros Sintomas em 2009 e participa em Hedda Glaber de Ibsen, Menina Júlia de Strindberg, Maria Mata-os de Miguel Castro Caldas, As Bodas de Tchéckov e Brecht, As Bodas de Fígaro uma Tradução de Miguel Castro Caldas, no Festival Curtas 2010 e 2012 e no Festival de Leituras não encenadas, em encenações de Bruno Bravo e em Arrepios, a partir de textos de Oscar Wilde e Edgar Allan Poe, numa encenação de Sandra Faleiro. Colabora com o Teatro da Terra a partir de 2010 em A Casa de Bernarda Alba, de Lorca, A Maluquinha de Arroios de André Brun, A lua de Maria Sem, de João Monge, O Marido vai à caça, de George Feydeau e o Ciclista, a partir de Karl Valentim, encenações de Maria João Luís e em Diógenes, numa encenação de Miguel Sopas. Com o Teatro Experimental do Porto trabalha nas seguintes encenações de Gonçalo Amorim: A morte de um caixeiro viajante e Do alto da ponte de Arthur Miller e o Dia do Santo de John Witting. Faz dobragens de séries infantis. É uma das vocalista do projecto Conjunto Vigor. João de Brito Nasceu em Faro em 1983. Nasceu em Faro em 1983. Licenciado em Teatro – Formação de Actores, pela ESTC. Pós-Graduação em Práticas Culturais para Municípios, na Universidade Nova de Lisboa. Complementou a sua formação com Miguel Seabra, Nuno Pino Custódio, Luca Aprea, João Lagarto, João Mota, Miguel Borges, Teatro Praga (Cláudia Gaiolas), Helena Flor, Pedro Ramos (Al Masrah), entre outros. Trabalhou em Teatro sob a direcção de Tiago Cadete, Marco Paiva, Jorge Silva, Nuno M. Cardoso, João Brites, Jorge Silva Melo, Yola Pinto, José Peixoto, Maria Camões, Cristina Carvalhal, Joana Barros,

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Paulo Alexandre Lage, Miguel Fonseca, Teatro Imaginário, Vivarte, Ávila Costa e Luís Zagalo, abordando os autores: Pau Miró, Juan Ramón Jiménez, Luigi Pirandello, Paul Auster, Georg Buchner, Lars Norén, Spiro Scimone, Antonio Tarantino, Jorge Silva Melo, Eugénio de Andrade, Miguel Castro Caldas, David Harrower, Peter Handke, Miguel Graça, Sam Shepard, Luísa Ducla Soares, Paar Lagerkvist, William Shakespeare, Hans Christian Andersen e Henrique Santana. Em Televisão, participou em algumas novelas séries e publicidade. Em Cinema, trabalhou com Margarida Gil, Maria Pinto, Jorge Silva Melo, entre outros. Colabora com o Serviço Educativo da Culturgest, desde 2010. Co-fundador e director da Associação Cultural LAMA (Laboratório de Artes e Media do Algarve). Paulo Quedas Nasceu no Porto em 1988. Formou-se no curso de Câmara e Iluminação na escola Restart em Lisboa. Formação no projecto internacional de artes performativas Voyage du Geste (2011). Actual presidente da Theatron Associação Cultural de Montemor-o-Novo. Conta com trabalhos de vídeo e edição na área do cinema, televisão, teatro e documentário. Trabalhou também como actor no grupo amador Theatron (Zaragatas em Chiozza, Sala de Espera) e com a estrutura profissional Trimagisto (Baquet). João M. Bastos Nasceu em Montemor-o-Novo em 1979. Formado pela escola de Jazz do Barreiro surge no meio teatral como compositor musical, músico, técnico de som / multimédia e sonoplasta. Em teaatro trabalhou com as companhias BAAL 17, CENDREV e Trimagisto e outras. Trabalha regularmente em pequenas performances sonoras através das Oficinas do Convento.

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ESTRUTURA Projecto M | Projecto Ruínas Estrutura finaciada por Governo de Portugal | Secretário de Estado da Cultura | Dgartes Apoios Câmara Municipal de Montemor-o-Novo Fundação Eugénio de Almeida Fundação Calouste Gulbenkian O Espaço do Tempo Centro Juvenil de Montemor-o-Novo Oficinas do Convento Teatro Experimental do Porto Theatron Associação Cultural Este espectáculo está integrado n´O projecto M, que congrega, para além da respectiva autarquia de Montemor-o-Novo, quatro estruturas de criação, promoção e difusão artística, a saber: O Espaço do Tempo, as Oficinas do Convento, o Projecto Ruínas a Alma d’Arame . O Projecto Ruínas inicia-se em 2000, criando espectáculos de intervenção cultural em espaços desactivados da sua função original. Cruzavam-se diferentes áreas artísticas, mas a marca fundamental era a improvisação e a técnica bufão. Mais tarde, o projecto evoluiu no sentido de uma narratividade, a humanidade das personagens, a sua contextualização social e a sua colocação em situações de crise de identidade, aparecem como marca. A criação de um texto a partir de improvisações – o devising, estabeleceu-se como método a partir de 2004, para fazer aparecer uma nova dramaturgia, original e inspirada em temas contemporâneos e o movimento torna-se um elemento fundamental para a evolução do trabalho. É nesse âmbito que procuramos um certo silêncio que está para lá da palavra e que faz sobressair o lado real das personagens e das situações cénicas. Radicado em Montemor-o-Novo, beneficia dos apoios da autarquia e dos agentes culturais locais. Em 2009, o Projecto Ruínas passou a ser subsidiado enquanto estrutura pela Direcção Geral das Artes, no programa de Apoios Directos 2009-2012, através de três subsídios anuais consecutivos. Este é um projecto que ao longo dos últimos 12 anos tem vindo a desenvolver as suas criações na cidade de Montemor-o-Novo: Sátira em Ruínas (2000); Gueto (2002); Ilustres Horas (2003); Império Contra-Ataca (2004); Comichão (2005); Hans, O Cavalo Inteligente (2006); O Vizinho (2007); Voluntário 22 (2007); Shadow Play (2008); Contratempos (2009); Molusco (2010); Aparato (2010); Finlândia (2011); Corredor (2011); O Espírito da Coisa (2012); O Último Voo da Tartaruga (2012).

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