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12 fev. 2012 ... Baquet | Sandra Carneiro (Produção) tm: +351 914 802 282 email: info.baquet@ gmail.com http://teatrobaquet.wordpress.com/. SINOPSE.
ou a narrativa fidedigna da grande catástrofe ocorrida no Teatro Baquet

DOSSIER DE IMPRENSA

9 A 12 FEVEREIRO 2012, 21h30 - CINE-TEATRO CURVO SEMEDO MONTEMOR-O-NOVO

 

SINOPSE A partir da obra A grande catástrofe do Teatro Baquet. Narrativa fidedigna do terrível incêndio ocorrido na noite de 20 para 21 de Março 1888, de Jayme Filinto. Sabia que um teatro, desde que o fogo lhe pegasse, ardia depressa e não havia meio de o salvar; mas o que não sabia era que ardesse tão rapidamente… Esta é uma história trágica que aconteceu na noite de 20 para 21 de Março de 1888 no Porto. Um espetáculo de homenagem decorria, a sala estava lotada, perfazendo cerca de seiscentos espetadores quando em menos de meia hora um fogo destruiu um teatro por completo. O Teatro Baquet desapareceu ficando para a história apenas um mausoléu no cemitério de Agramonte no porto em homenagem às vítimas desse trágico incêndio e um hotel com o seu nome no local onde se situava.

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SOBRE A ENCENAÇÃO Esta criação foi erguida por um conjunto de pessoas, todas elas de Montemor-o-Novo: profissionais, amadores e voluntários desta arte. Numa primeira fase do trabalho de construção deste espetáculo foi necessário transformar um texto narrativo/jornalístico em teatro. E, afinal de contas, como é que se conta uma história? Estabelece-se um contacto direto com o público e faz-se coincidir o tempo do espectador com o tempo do ator? Como sincronizar o tempo entre todo? O texto propõe uma fragmentação do discurso em vozes. A palavra e a sua escuta serão o espaço privilegiado para a emergência de imagens. Depois já só falta chegar à forma, à ação teatral (ou a sua recusa), à possibilidade de estarmos em 1888 ou de estarmos no aqui e no agora. Nesta Europa austera que se vai definhando. Nada se oferece, tudo se constrói, enquanto um teatro perece. As imagens nascem no palco ou somente na imaginação dos espectadores. O Teatro Baquet desapareceu ficando para a história apenas um mausoléu no cemitério de Agramonte no porto em homenagem às vitimas desse trágico incêndio. É uma metáfora perigosa! O teatro que arde, que se consome em menos de uma hora. Contar esta história. A história de um incêndio. Homenagear e falar do pânico, dar vida aos mortos, trazer à memória histórias singulares de pessoas que viveram aquela tragédia. Enterrar os mortos, alimentar os vivos, como disse o Marquês de Pombal. Sobreviver à tragédia. E para quê? Para que serve tudo isto? No momento em que um fogo começa a tomar incremento não há arte que resista. Ou quem sabe se ela reside nas próprias labaredas. A arte sempre caminhou lado a lado com a sociedade e esta é uma excelente altura para nos vermos e refletirmos sobre a nossa condição. A arte é sem dúvida a melhor forma de nos vermos como sociedade, ainda para mais em alturas de crise! Não podemos ficar indiferentes às medidas que se vão tomando por esse mundo fora, medidas que mexem desde logo com o nosso estado de providencia e com a nossa identidade cultural. Como será uma região, um país ou um continente sem essa identidade? Baquet | Sandra Carneiro (Produção) tm: +351 914 802 282 email: [email protected] http://teatrobaquet.wordpress.com/

 

FICHA TÉCNICA Encenação Carlos Marques Texto e Dramaturgia Carlos Marques, Rui Pina Coelho Interpretação Carlos Marques, Catarina Caetano, João M. Bastos Participação Especial Carla Pomares, Bernardino Samina, João Poças, João Pedro Poças, Paulo Quedas, Rosa Souto Armas, Vítor Guita Sonoplastia João M. Bastos Desenho de Luz Francisco Campos Vídeo Paulo Quedas Espaço Cénico Carlos Marques Grafismo João Mordido e Nádia Martins Produção Sandra Carneiro

Classificação Etária: M/12

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EQUIPA ARTÍSTICA Carlos Marques Nasceu em Montemor-o-Novo em 1978. Licenciado em Estudos Teatrais pela Universidade de Évora, foi dirigido por encenadores como Gonçalo Amorim, Jorge Silva Melo, Sílvia Brito, António Augusto Barros, Rogério de Carvalho, Pierre Voltz, Francisco Campos, Ricardo Correia ou José Carretas. Trabalhou em companhias como A Escola da Noite, Projecto Ruínas, Vigilâmbulo Caolho, A Casa da Esquina, Artistas Unidos, Teatro das Beiras, Teatro Exp. do Porto e o Teatro Nacional D. Maria II. Para além da sua atividade como ator trabalha como contador de histórias por todo o país e além fronteiras e é programador dos Contos Doutra Hora. Foi criador dos espetáculos Mala de Contos, Às vezes quase me acontecem coisas boas quando me ponho a falar sozinho de Rui Pina Coelho e Welcome, produzidos pela Trimagisto. Rui Pina Coelho Nasceu em Évora em 1975. É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses e Ingleses e Mestre em Estudos de Teatro, com a tese intitulada Casa da Comédia – Um palco para uma ideia de teatro (Lisboa: IN-CM, 2009), apresentada à Faculdade de Letras de Lisboa. Docente na ESTC e investigador do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras de Lisboa e do Centro de Investigação em Teatro e Cinema (CITECI). Escreveu os textos Às vezes quase me acontecem coisas boas quando me ponho a falar sozinho, para a Trimagisto e Já passaram quantos anos, perguntou ele, para o Teatro Exp. do Porto. Trabalha regularmente como dramaturgista e tradutor de peças e colabora com o jornal Público na qualidade de crítico de teatro e é membro da revista Sinais de Cena e da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. Catarina Caetano Nasceu em Lisboa em 1985. Licenciada em Teatro e Mestra em Arte do Ator pela Universidade de Évora. Trabalhou com Fernanda Lapa, Miguel Seabra, Cristina Carvalhal, Nicolau Antunes, Ana Tamen, Renato Ferracini, Pompeu José, António Terra, Moncho Rodriguez, Ricardo Moura, Francisco campos entre outros. Trabalhou nas companhias Trigo Limpo Teatro ACERT, Teatro d’As Entranhas e

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Projecto Ruinas. Integrou a equipa de Direção de Produção da primeira edição do MITO – Mostra Internacional de Teatro de Oeiras. De salientar ainda a pesquisa corporal no trabalho do ator, tema sobre o qual tenho trabalhado em ligação com o LUME – Núcleo de Pesquisas Teatrais da Universidade de Campinas, em São Paulo. João M. Bastos Nasceu em Montemor-o-Novo em 1979. Formado pela escola de Jazz do Barreiro surge no meio teatral como compositor musical, músico, técnico de som / multimédia e sonoplasta. Em teatro trabalhou com as companhias BAAL 17, CENDREV e Trimagisto e outras. Trabalha regularmente em pequenas performances sonoras através das Oficinas do Convento.

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UMA PRODUÇÃO Trimagisto Co-Produção Projecto Ruínas Theatron Apoios Câmara Municipal de Montemor-o-Novo Fundação Calouste Gulbenkian Fundação Eugénio de Almeida Junta de Freguesia Nossa Senhora da Vila Centro Juvenil de Montemor-o-Novo Espaço do Tempo Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo Intermarché de Montemor-o-Novo Oficinas do Convento Plansel Radio Nova Antena Teatro Experimental do Porto A Trimagisto foi fundada em 2001 em Évora. No início, desenvolveu um trabalho experimental sobre poetas e dramaturgos como Fernando Pessoa, Anton Tchekov e Bernard-Marie Koltès. Iniciou em 2003, um percurso de investigação e criação na área da narração oral participando em diversos festivais em Portugal, Espanha, Argentina e colaborando com os centros de língua do Instituto Camões. Produz o Encontro Internacional de Narração Oral de Évora desde 2005 e é parceira dos Contos Doutra Hora e a Festa dos Contos em Montemor-o-Novo. Em 2010 produziu o projeto Às vezes quase me acontecem coisas boas quando me ponho a falar sozinho de Rui Pina Coelho e Carlos Marques, Barraquinha dos contos e coproduziu o LivroDVD Anda cá que eu já te conto, da Boca Editora. Em 2011 foi cocriadora da performance Welcome, apresentada em Montemor-o-Novo. Desde o seu nascimento tem contado com o apoio de diversas entidades como a Câmara de Montemor-o-Novo, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Ministério da Cultura.

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