Honda PCX 150 - Revista MotoJornal

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traz tecnologia inédita para facilitar a vida do novo motociclista. Honda. PCX 150 . Confira detalhes dos novos modelos de entrada da Yamaha e Suzuki. GS 120.
ANO 1 - Nº 01 - JUNHO 2013

Saiba como escolher sua primeira moto Distribuição gratuita nas principais moto-escolas de São Paulo (SP) e Fortaleza (CE)

Para quem pilota legal

Honda PCX 150 Novo scooter traz tecnologia inédita para facilitar a vida do novo motociclista

Concorra: dois capacetes No Risk

Factor 2014

VEJA MAIS:

GS 120

Confira detalhes dos novos modelos de entrada da Yamaha e Suzuki

Como encarar o trânsito urbano com segurança - O perigo de usar um capacete falsificado

Adeus ao tempo perdido

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J TOLEDO SUZUKI MOTOS DO BRASIL

público. Gente que procura os centros de formação de condutores (CFC) para obter a tão sonhada Carteira Nacional de Habilitação, a famosa CNH – categoria A (moto). Para esse público que entra pela porta da frente no mundo das duas rodas mostraremos os lançamentos, equipamentos de segurança e também dicas de pilotagem segura e manutenção preventiva de sua moto. Sair de casa e voltar com segurança, sem perder tempo nos congestionamentos ou mesmo no ônibus/Metrô, são as grandes vantagens desse fascinante veículo de duas rodas, sinônimo de agilidade e liberdade de ir e vir. Usando o equipamento adequado, o motociclista desfruta de maior segurança e conforto e, dessa forma, consegue pilotar sua moto com melhor desenvoltura e, é claro, protegido em caso de acidente. Mas não podemos deixar de pressionar as autoridades para melhorar as condições do transporte coletivo, afinal a motocicleta deve ser uma opção consciente e não uma obrigação.

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ugir das imensas filas para subir no ônibus. Enfrentar aquela horda de gente nas estações do Metrô, onde o usuário é tratado como gado. Este é reflexo do ineficiente transporte público oferecido nos grandes centros. Nessa situação o uso da motocicleta termina sendo uma das poucas, senão a única, opção para quem precisa se deslocar com agilidade nos grandes centros ou nas cidades menores. Mas essa é uma decisão que exige respeito para com você e os demais cidadãos. Afinal a moto é um veículo simples de pilotar, porém o risco de acidente é proporcional aos cuidados na condução e nível de habilidade do piloto. A revista MotoJornal estará a cada mês nas principais moto-escolas de São Paulo e Fortaleza. Isso em sua fase inicial. A meta é chegar em moto-escolas de todo o País. Para uma eficiente distribuição contamos com a Feneauto (Federação Nacional das Auto Escolas/Centro de Formação de Condutores). Nosso público alvo são as pessoas que resolveram parar de perder tempo com o transporte

Ouvidoria CNS 0800 771 5152 Central de Relacionamento 0800 707 8021

Diretores Aldo Tizzani Coppedé [email protected] Arthur H. Caldeira [email protected] Redação Cicero Lima [email protected]

Reportagem Carlos Bazela e Roberto Brandão Filho Publicidade e marketing Aldo Tizzani Coppedé [email protected] (11) 2574-6737 Tiragem desta edição 10.000 exemplares

Projeto Gráfico Felipe Lamas

Jornalista responsável Aldo Tizzani Coppedé – MTB 23.914-SP

Arte Marco A. Ponzio

Assessoria Jurídica Márcio Luiz Henriques

Fotografia Doni Castilho e Mario Villaescusa

Gráfica e acabamento Meltingcolor

MotoJornal é uma publicação mensal da Infomotor Comunicação Integrada LTDA destinada aos motociclistas recém habilitados. Distribuída gratuitamente nos principais CFC (Centro de Formação de Condutores) de São Paulo e Fortaleza. É expressamente proibida a reprodução de reportagens, matérias e artigos publicados nesta edição. As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião e os interesses da revista MotoJornal. Infomotor Comunicação Integrada Ltda Central Offices Paulista – Rua Maestro Cardim, 560, cj. 141 Paraiso – são Paulo (SP) - 01323-000 Apoio

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Não caia em tentação

Anúncios na internet oferecem capacetes por preços abaixo do mercado. Em caso de acidentes, não garantem proteção e, se flagrado, o piloto será multado Agência INFOMOTO – Fotos: Divulgação

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ntre todos os itens de segurança do motociclista, o capacete é o mais importante. Em caso de impactos na região do crânio e da face ele é responsável pela proteção evitando, assim, danos ao cérebro e outros órgãos vitais como, por exemplo, os olhos. Por ser vital para a segurança do motociclista, o capacete é um equipamento obrigatório que deve ser utilizado pelo piloto e também pelo garupa. Além de sua obrigatoriedade, o capacete deve ser certificado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial). Essa certificação é a garantia de que o capacete atende as exigências quanto a fatores como resistência a impacto, absorção de energia, transparência da viseira, resistência da cinta jugular, resistência da fivela 6

em caso de queda. Esses são fatores vitais em caso de acidente, pois se o capacete não absorver a energia ou mesmo se soltar durante uma queda ele perde sua principal função que é proteger a cabeça do condutor e garupa. Na hora de escolher Por falta de conhecimento, o motociclista principiante tende a preocupa-se apenas com o fator preço e visual arrojado. Claro que ninguém deve gastar acima de suas possibilidades, mas um capacete de qualidade é garantia de proteção e conforto. E isso não significa que o capacete deve ser caro, mas sim que deve atender as normas exigidas pelo órgão certificador, no caso o Inmetro. Ao escolher seu capacete é importante conferir se o selo do

Capacete original LS2: dentro da lei

Inmetro, fixado na parte traseira, está dentro dos padrões legais. Na parte interna o produto deve trazer etiqueta de identificação e o selo de conformidade. Infelizmente o que existe hoje no mercado é uma enxurrada de produtos falsificados, que podem sem adquiridos em sites de compras e até em algumas lojas. São produtos que não possuem a identificação do Inmetro, ou usam selos falsos. Cópias descaradas de capacetes sofisticados, geralmente com pinturas associadas a nomes de pilotos famosos, podem ser adquiridos por preços menores que 10% do valor de mercado. Além de pinturas, os falsificadores induzem os consumidores a comprar um pro-

Capacete falso: não protege o piloto

duto com nomes similares a marcas conhecidas e sofisticadas como AGV, Arai, Shark e LS2. O consumidor que investe seu dinheiro em um capacete falsificado sem saber está arriscando sua vida e a do garupa, pois os produtos não terão utilidade em caso de acidentes. Fora isso corre o risco de responder criminalmente - até dois anos de reclusão - e cinco pontos na sua CNH. Independente de quanto se pretende investir na compra do primeiro capacete é importante procurar um produto que atenda a legislação. Por isso, desconfie de preços milagrosos.

Capacete fora da lei No caso de ausência de selo ou etiqueta interna: - Infração grave (5 pontos na CNH) - Apreensão do veículo

De acordo com o Artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro - Lei 9503/97 X - com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo Contran; No caso do selo e etiqueta falsa - Crime de falsidade documental - Pena - reclusão de dois a seis anos e multa. 7

QUal seu estilo? Se você estiver na dúvida entre o estilo – street, trail ou custom –, vá a uma concessio nária e suba na moto. Analise posição de pilotagem, posição das pedaleiras, altura do assento e densidade da espuma do banco. Se existir a possibilidade de um test-drive, faça. Pessoas com mais de 1,85 m não se encaixam em scooters ou motos custom de pequeno porte. Para os mais altos e, na maioria das vezes, mais pesados, as melhores opções são os modelos street e trail. Outro fator é o tipo de utilização da moto. Por exemplo, para um motociclista que roda apenas 10 quilômetros por dia na cidade, as opções mais adequadas são a CUB e o scooter. Eles são fáceis de pilotar, e até oferecem a praticidade de transportar objetos (como o capacete) sob o banco. Foi assim que o editor de imagens Arlem Ribeiro, 34 anos, decidiu qual vai ser seu primeiro veículo de duas rodas. “Optei por um

scooter. Trabalho perto da minha casa e precisava apenas de agilidade e conforto”, conta. Agora, se você mora em uma região na qual o piso é irregular, ou mesmo zona rural, o modelo ideal seria um trail de 125/150cc, que aguenta muitos trancos e solavancos, graças ao maior curso de suspensão e rodas maiores. Se a ideia é aposentar o carro e usar a moto como opção ao transporte coletivo e ainda levar a esposa ou namorada ao trabalho, então sua escolha é uma street. O modelo oferece melhor desempenho, economia de combustí vel e boa autonomia, além de ser mais confortável para a garupa. Confira também a capacidade de carga que a moto pode transportar (piloto, garupa e bagagem). Alguns modelos de entrada podem sofrer com o excesso do peso. O resultado pode até ser uma trinca ou quebra do subquadro (parte traseira da moto) e uma velocidade inadequada para rodar em avenidas.

Como escolher a primeira moto

Acertar na compra do primeiro veículo de duas rodas depende de vários aspectos desde a altura do piloto até se irá levar (ou não) garupa Agência INFOMOTO – Fotos: Agência INFOMOTO e Divulgação

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tarefa de escolher a primeira moto parece fácil, mas não é! Na hora da compra, o motociclista novato deve ser guiado pela razão e não pela emoção. O ideal é deixar o sonho de lado e se concentrar realmente em que tipo de moto será ideal para estes primeiros quilômetros no mundo moto. Com a Carteira Nacional de Habilitação categoria “A” em mãos, o novo motociclista deve levar em consideração vários aspectos. Entre eles, sua altura e seu peso, além da utilização que dará a moto.

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A primeira dica que se deve ter em mente é que ninguém nasce sabendo. Por isso, opte por um modelo de baixa cilindrada – até 150cc. Já que são as mais baratas, econômicas, fáceis de pilotar e driblam o trânsito com maior desenvoltura. É preciso ter em mente que imprevistos podem ocorrer como, por exemplo, uma queda com a moto. Pequenos riscos, piscas e espelhos quebrados fazem parte da vida do iniciante e o gasto com as peças de reposição também são mais baixos nas motos menores.

Os modelos on-off são ideais para estradas ruins ou sem asfalto 9

de pilotar uma Pilotagem Antes motocicleta no caótico trânsito dos grandes centros é preciso defensiva prudência e muita paciência Agência INFOMOTO – Fotos: Divulgação

A As CUB´s - como a Honda Biz - são práticas, econômicas e resistentes

O estilo custom também está disponível nas motos de baixa cilindrada como a Intruder 125

Evolução natural Não importa o modelo escolhido, mas o “aspirante” a motociclista deve rodar muitos quilôme tros, acumular experiência e só depois partir em busca de melhor desempenho. Ele estará pronto para migrar para uma moto de maior capacidade cúbica – uma 250 ou 300cc. No motociclismo,

como em outras tarefas que exigem habilidade, o ideal não é pular fases. Depois de um 125/150cc não vá para uma superesportiva de 1000cc. Não deixe que seu sonho se transforme em um risco para sua integridade física. Afinal, experiência para a condução de uma motocicleta é fundamental para desfrutar o veículo com segurança.

Aprender a andar de moto e conseguir a Carteira de PROM OÇÃO Habilitação é o sonho de muitos brasileiros que enxergam na motocicleta a chance de melhorar sua qualidade de vida. Nesse processo o instrutor da moto-escola é fundamental, pois cabe a ele transmitir instruções básicas para termos melhores motociclistas. Como o capacete é o item de segurança mais importante para o piloto, MotoJornal e a BR Motorsport, importadora e distribuidora dos capacetes No Risk, LS2 e AGV, vão presentear um leitor, em fase de habilitação. Serão dois capacetes No Risk, um para o aluno e outro para seu instrutor. Para participar do Concurso Cultural basta acessar www.motojornal.com.br, preencher corretamente o formulário e responder a pergunta:

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pilotagem defensiva é a arte de prever o perigo e fundamental para minimizar os riscos. Equipamentos também fazem parte. Compre bons capacetes, jaquetas, luvas e botas. Os itens ajudam a proteger o motociclista, mas esse texto tem como objetivo alertar, prevenir; partindo do pressuposto que nem sempre é possível remediar. Não custa destacar os atos mais simples, a fim do motociclista iniciante aprender realmente o que não se deve fazer no trânsito urbano.

Nunca ande na direita Sair da esquerda e tentar passar os carros pela direita é uma loucura. A única opção é esperar e, com calma, trafegar pela faixa de rolagem ou pelo corredor formado pelos carros. A pressa é inimiga da condução Depois do farol abrir, o piloto tem que esperar um pouco antes de partir, pois muitos transeuntes desrespeitam o sinal de pedestre.

Mantenha distância A qualquer momento, os motoristas podem mudar de faixa ou um pedestre sair de trás de um ônibus e fora da faixa, por exemplo. Por isso, mantenha a distância, anteveja os riscos e diminua a velocidade. Sinalize tudo Todo veículo maior deveria dar preferência ao menor. Caminhão para carro, carro para moto, moto para a bicicleta e a bicicleta para o pedestre. Mas, enquanto as regras não são assimiladas, prestemos mais atenção ao que acontece ao nosso redor. Toda mudança de direção deve ser sinalizada. Tenha paciência O melhor amigo do motociclista é a paciência. Relaxe e deixe espaço entre sua motocicleta e as outras motos. Você não está competindo com ninguém. Seguindo essas regras, munido de muita cautela e sempre bem equipado, sua convivência com os demais veículos no caótico trânsito urbano será mais amistosa.

O resultado será publicado na terceira edição do MotoJornal e também em nosso site. 10

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O sistema Idiling Stop é inédito no Brasil

Honda PCX

Descolado, novo scooter oferece agilidade e tecnologia

Agência INFOMOTO – Fotos: Divulgação

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cooters são veículos práticos por natureza. Fáceis de pilotar usam câmbio automático que dispensam a troca de marcha e o piloto não corre o risco de deixar o motor “morrer”. Espaço sob o banco e baixo consumo de combustível são fundamentais nesse tipo de veículo indicado para os pilotos principiantes. O novo Honda PCX 150 que chega agora ao mercado por R$ 7.990 (mais frete e seguro) é mais uma opção. Usa motor de um cilindro com 150 cm³ - medida popularmente 12

chamada de “cilindrada” - e atinge a potência máxima de 13,6 cavalos. Na prática, o PCX tem desempenho que permite encarar vias de trânsito rápido e até mesmo estradas. O novo scooter da Honda tem uma arrancada impressionante, ajudado pelo bom funcionamento do câmbio continuamente variável (CVT) e força suficiente para encarar ladeiras. Mas é mesmo em médios giros e velocidades mais altas que o novo scooter se destaca. Demonstrou disposição

para manter 110 km/h, perto dos 120 km/h de velocidade máxima declarada. Para que o bom rendimento não prejudicasse o consumo, o projeto de origem tailandesa – mas que será montado na fábrica da Honda em Manaus (AM) – utilizou-se de uma tecnologia inédita em veículos de duas rodas no Brasil. O sistema Idiling Stop, ou Stop-Start, que desliga o motor em paradas mais longas (acima de três segundos) e o religa em uma fração de segundo assim que o piloto volta a acelerar. De início, estranha-se o PCX “morrer” em toda parada, mas o funcionamento do sistema é suave e instantâneo logo que se gira o acelerador. Tanto que o botão para desligá-lo no punho direito, a meu ver, é totalmente dispensável. Vale destacar o silencioso sistema de partida. Além disso, o câmbio CVT traz um sistema que alonga a relação em rotações constantes, fazendo com que o motor gire menos e mantenha a mesma velocidade. Isso, ao menos na teoria, oferece economia de combustível. No Brasil, a Honda não divulga oficialmente números de consumo, mas, no exterior, o PCX promete até 50 km/l. Com os 5,9 litros de capacidade do tanque, a autonomia deve superar os 200 km.

Praticidade Mas não foi somente no motor que a Honda procurou fazer do PCX um scooter ainda mais prático. Algumas características um pouco irritantes de outros modelos, como usar a chave para abrir o banco ou o bocal do tanque toda vez que for abastecer, no PCX foram “corrigidas”. Há um prático botão no escudo frontal que abre tanto o assento como o bocal de combustível, este localizado no túnel central, próximo aos pés, outra facilidade. Talvez, por tanto ouvir reclamações de proprietários do Honda Lead 110, o PCX traz o descanso lateral e também o cavalete central como itens de série. Já a capacidade de carga sob o banco não é fenomenal como no Lead. Mas, os 25 litros comportam um capacete fechado e uma jaqueta com folga. Traz ainda um prático porta-luvas sem chave no escudo frontal.

Espaço para um capacete e pequenos objetos

Botão ao lado da chave abre bocal do tanque 13

pequena tela de LCD traz um hodômetro total e outro parcial, além do marcador de combustível. A novidade fica por conta da luz de advertência que pisca enquanto o sistema Idling Stop está em funcionamento.

Apoio lombar no banco oferece mais conforto

Painel traz todas as informações necessárias

Primeiras impressões Embora tenha subido com facilidade no Honda PCX, outras pessoas, mais acostumados a scooters do que eu, reclamaram da dificuldade em montar no modelo, em função do seu túnel central mais alto. O quadro underbone, com uma viga central, e também o tanque de combustível localizado ali, são os “culpados” por isso. Entretanto, como sempre tenho que subir na minha moto não me incomodei com isso. Até porque é exatamente essa estrutura e o tanque próximo ao centro do PCX e do chão que ajudam na estabilidade do scooter. Em conjunto com as rodas de 14 polegadas fazem do novo PCX um scooter ágil e ao mesmo tempo estável. Principalmente em curvas e altas velocidades. Tudo indica que as rodas de liga com pneus 90/90-14 (dianteira) e 100/90-14 (traseira) devem enfrentar ondulações na pista melhor do que as rodas aro 10 ou aro 12 polegadas de outros scooters. Nota da redação: Muitas motos usam rodas de 18 polegadas na traseira, como as Honda CG 150 ou 21 polegadas na dianteira – caso das trail como a Honda XR E 300. O conjunto de suspensões também cumpre bem o trabalho de absorver as imperfeições do piso. O sistema usa garfo telescópico convencional na dianteira e sistema bichoque na traseira. No quesito freios, o PCX também está bem servido: disco de 220 mm com pinça de

três pistões na frente e a tambor de 130 mm atrás. E ainda conta com o sistema combinado (Combined Brake System). O manete direito freia apenas a roda dianteira, mas o esquerdo aciona o freio de trás e também um dos pistões no disco da frente. Ou seja: quem recebeu instruções equivocadas para frear apenas a roda traseira, não cometerá esse erro. A posição de pilotagem é bastante confortável. A Honda fez o assento em dois níveis e ainda dotou o PCX com um pequeno apoio para as costas do piloto. O assoalho permite posicionar os pés mais recuados ou bem relaxados à frente, bom para deslocamentos mais longos. A crítica vai para a proteção aerodinâmica, principalmente em velocidades mais altas. O pequeno parabrisa escurecido combina bem com as linhas modernas do PCX, porém desvia pouco o vento. Em outros mercados, a Honda oferece um parabrisa bem maior como acessório opcional. Outra reclamação de alguns pilotos mais altos (acima de 1,80 m) é que o guidão – fixado sobre uma mesa como nas motos - é baixo demais e encosta nos joelhos em manobras. O desenho da mesa também não agrada a todos. Cromada, segue o estilo dos scooters personalizados no Japão e China. O painel é simples. Traz um grande velocímetro de leitura analógica ao centro, uma

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preço competitivo Com preço público sugerido de R$ 7.990, bem próximo do praticado na Europa e Estados Unidos, onde é vendido por R$ 7.000 (cerca de US$ 3.500), o PCX 150 vem ser uma opção no segmento de scooters médios. Não chega a ter o desempenho e porte do Dafra Citycom 300i e nem seu preço de R$ 13.990. Mas traz um pouco mais de fôlego e confiança para quem busca um scooter para usar na cidade, mas precisa rodar em estradas vicinais ou até mesmo rodovias.

FICHA TÉCNICA Honda PCX Motor: Um cilindro, duas válvulas e refrigeração líquida. Capacidade cúbica: 153 cm³ Potência: 13,6 cv a 8.500 rpm. Torque: 1,41 kgfm a 5.250 rpm. Câmbio: Automático CVT Suspensão dianteira: garfo telescópico com 100 mm de curso Suspensão traseira: dois amortecedores com 85 mm de curso. Freio dianteiro: disco simples. 220 mm de diâmetro com pinça de três pistões Freio traseiro: tambor, 130 mm de diâmetro Pneus: dianteiro 90/90 e traseiro 100/90 Tamanho das rodas: 14 polegadas Quadro: Monobloco (underbone). Dimensões: 1.917 mm de comprimento, 738 mm de largura, 1.094 mm de altura; 760 mm de altura do assento; 1.315 mm de distância entre-eixos. Peso a seco: 124 kg Capacidade de carga:180 Kg Tanque: 5,9 litros Cores: Branca perolizada e vermelha metálica Preço público sugerido: R$ 7.990 (+ frete)

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Yamaha lança segunda geração da Factor

A moto mais vendida da marca traz alterações no design, reduz preço e tem manutenção com preço fixo Agência INFOMOTO - Fotos:Divulgação

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eformular um produto campeão de vendas não é tarefa fácil. Por isso, a Yamaha resolveu não arriscar muito. Fez alterações sutis na sua street de 125cc, "carro-chefe" da marca e a sexta moto mais vendida do Brasil em 2012. O motor manteve a mesma capacidade cúbica – popularmente chamada de “cilindrada” –, e não recebeu injeção eletrônica de combustível. A moto ganhou nome mais suntuoso: “Factor Segunda Geração 2014”. Para quem busca um excelente custo-benefício, a grande novidade é a nova opção de entra-

da, ainda mais barata, e batizada de K1. A nova versão traz partida a pedal e freios a tambor por R$ 5.390. Todas as versões - K (partida a pedal) e E (partida elétrica), enquanto a versão ED (partida elétrica e freio dianteiro a disco) -, tiveram uma redução em seus preços sugeridos de até R$ 500, que passam a ser, respectivamente, de R$ 5.690, R$ 6.120 e R$ 6.490.

Com boa relação custo-benefício, a básica K1 custa R$ 5.390

revisão barata De olho no bolso do consumidor, a nova geração da Factor chega com belo diferencial: um plano de manutenção com preço fixo. Segundo a Yamaha, as sete primeiras revisões terão preços entre R$ 21 e R$ 157 e serão realizadas quando a motocicleta completar 1.000, 3.000, 6.000, 9.000, 12.000, 15.000 e 18.000 quilômetros rodados. Assim, o consumidor WWpode ter maior controle dos gastos gerados pela conservação da moto. Poucas mudanças Na Factor 2014 a tampa lateral passou a adotar a inscrição “YAMAHA”, enquanto o nome Factor migrou para as aletas laterais do tanque de combustível. Outra novidade é o painel, que conta com mostrador de fundo branco para melhor visualização. O escapamento também foi redimensionado. Mais estreito, traz um novo protetor térmico e com cortes maiores para melhorar a dissipação de calor. O paralama dianteiro também ganhou novo desenho - mais longo e protege uma área maior do pneu dianteiro.

O novo painel da Factor Segunda Geração oferece melhor visualização das informações 16

conjunto eficiente A Yamaha manteve nessa segunda geração o mesmo monocilíndrico de 124 cm³, com comando único no cabeçote (SOHC), refrigerado a ar e alimentado por carburador. Números de potência e torque, portanto, permanecem inalterados: são 10,2 cv a 7.800 rpm e 1,0 kgf.m a 6.000 rpm, respectivamente. Segundo a marca, a moto faz mais de 30 km/l. Os freios também continuam sendo a tambor em ambas as rodas para as versões K1, K e E. Já a top de linha ED recebeu na dianteira novos disco, pinça e cilindro mestre. O objetivo foi aumentar a resposta do sisteme e, consequentemente, a segurança. A nova Factor é montada sobre um chassi tipo Diamond em aço e mantém o mesmo conjunto de suspensões: garfo telescópio na dianteira e sistema bichoque na traseira. O sistema antivibração permanece no modelo. A chegada da K1 e o plano de sete revisões com custo pré-estabelecido podem ser fatores decisivos para que a linha Factor continue ocupando lugar de destaque no ranking das motos streets de baixa cilindrada mais vendidas do Brasil. Em 2012, a Factor foi a sexta moto mais vendida do País com 82.194 unidades emplacadas. 17

mento a ç n La

Foco no motociclista iniciante Modelo de entrada da Suzuki custa R$ 3.990 e tem como destaque a facilidade de pilotagem

Agência INFOMOTO - Fotos:Divulgação

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om preço sugerido de R$ 3.990 (à vista), a GS 120 é o novo modelo de entrada da Suzuki no País e chega às concessionárias em junho para fisgar o motociclista iniciante. Alguém que busca uma alternativa ao transporte público em seus deslocamentos urbanos. Simples, barato e fácil de pilotar, o novo modelo da Suzuki terá como principais concorrentes a Honda Pop 100 (R$ 4.190) e a Dafra Super 100 (R$ 3.890). A GS 120 está equipada com motor de um cilindro de 113 cm³ e comando único no cabeçote

A moto traz painel com indicador de marcha

A GS usa motor de um cilindro e refrigeração a ar 18

(OHC). O propusor, alimentado por carburador, é capaz de gerar 8,4 cv de potência máxima a 8.000 rpm e um torque máximo de 0,88 kgf.m a 5.500 rpm. O acionamento do motor é feito por meio de pedal de partida. A moto usa freios a tambor nas duas rodas e suspensão tradicional: balança biamortecida com ajuste na précarga da mola na traseira e garfo telescópico dianteiro convencional. O tanque tem capacidade para 9,2 litros e o peso em ordem de marcha (ou seja, pronta para rodar) dessa Suzuki é de 107 kg. Visual tradicional Visualmente, a GS 120 é um modelo simples, como a maioria das streets de baixa cilindrada. Porém, menos arredondada do que se as outras streets da marca. As pedaleiras da garupa são fixadas na balança traseira e a moto oferece um prático bagageiro. No painel, Informações básicas como, por exemplo, velocidade e quilometragem percorrida, que são exibidas por meio de um mostrador analógico que traz ao lado as luzes espias e um indicador de marcha.

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Respeite os limites de velocidade. O valor das parcelas em real é de referência conforme tabela do fabricante, com inclusão do valor do frete e do seguro de transporte. Válido para todo o território brasileiro e podendo ser reajustado sem prévio aviso, em razão do valor sugerido pela montadora para esse bem. Condição referente ao modelo FACTOR Segunda Geração 2014, versão K1, na tabela do Plano Nacional do Consórcio Yamaha Motor vigente desde o dia 14/3/2013. Os grupos de 72 meses têm taxa administrativa de 25% e seguro de 8,7336%. Consulte o contrato de adesão para mais esclarecimentos sobre a composição do referido valor. As motocicletas Yamaha estão em conformidade com o Promot – Programa de Controle de Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares. SAC YAMAHA: (11) 2431-6500 - sac@yamaha-motor. com.br I Central de Relacionamento com o Cliente: (11) 2431-6000 I SAC: 0800 774-3233 - [email protected] I CAS – Atendimento ao Deficiente Auditivo ou de Fala: 0800 774-1415 I Ouvidoria: 0800 774-9000 - [email protected]