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OBSERVATÓRIO INTERDISCIPLINAR DO DESPORTO NÚCLEO DE INVESTIGAÇÃO EM POLÍTICAS ECONÓMICAS
RELATÓRIO FINAL
O CONSUMO DESPORTIVO EM PORTUGAL
J. Viseu, O. Santos, H. Fernandes e C. Ribeiro
Universidade do Minho, 2 de Dezembro de 2002
II
PREFÁCIO O estudo do consumo de bens e serviços desportivos está na base de qualquer inovação sectorial do Desporto. A análise de consumo desportivo permite ajudar na descoberta das tarefas sociais que o Desporto pode e deve cumprir, contribuindo para a materialização dentro do sector das liberdades, dos direitos e das garantias dos cidadãos. Ao serem clarificadas as suas interdependências basilares, contribui-se para definir os fundamentos de quaisquer conteúdos e estratégias de acção política, ou seja, fundamentos estáveis no tempo e independentes dos ciclos eleitorais. Uma outra valência deste tipo de estudo é a consequente quantificação e qualificação do mercado desportivo. Do ponto de vista dos negócios e da inicativa privada do sector, acabamos por assistir à demarcação da área de estudo do cluster sectorial do Desporto. Em nenhum outro sítio podemos verificar com tanto realismo as interdependências dos produtos e serviços desportivos. Também os novos modelos de negócio saem a ganhar. Uma vez fornecida com dados e informação sobre as preferências dos consumidores, a iniciativa privada tem maior facilidade em aproximar os seus produtos e serviços da satisfação das necessidades dos clientes. Aumentar a base de cidadãos activos fisicamente e consequentemente a os indicadores de saúde, qualidade de vida e produtividade, força-nos à reorganização da relação Estado-Desporto. A já “crónica” falta de dados e estudos independentes sobre o sector desportivo tem de ser combatida com um espírito de missão por todos quantos directamente agem e indirectamente tocam no sector. Torna-se necessário recorrer ao Inquérito, à Observação, à Experiência e à Análise de Conteúdos nas suas vertentes mais quantitativas e mais qualitativas, cruzando resultados, percebendo as interligações existentes e as variáveis determinantes. Urge arrancar no INE com o projecto “Desporto Estatísticas” proposto pela Universidade do Minho. No IAPMEI não é possível aceder a uma listagem de empresas que iniciaram a sua actividade económica no sector, já que classificação não está orientada para uma busca por palavras-chave, não tem desagregação suficiente e a organização da CAE é à base de grupos estanque. Numa primeira fase, é preciso delimitar o sector e as profissões associadas, revelar o seu valor socioeconómico, analisar emprego e mercado de trabalho assim como oferta formativa. Nesta fase da análise em cluster importa também a comparação internacional, caminhando ao longo da cadeia de valor dos produtos e serviços desportivos, a análise da utilização final de bens, externalidades, efeitos secundários, matéria-prima, etc., enunciando actividades e recursos humanos comuns e transversais aos outros sectores de actividade económica. Numa segunda fase, em que se caracterizam os posicionamentos estratégicos dos actores económicos, identificam-se factores críticos de competitividade, graus de inovação de processo e organizacional, sendo completados pelo
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levantamento e caracterização dos empregos, da sua variabilidade e evolução. Esta insistência na análise dos recursos humanos do Desporto é fundamental, já que é aqui que se centra a vantagem competitiva dos países, além de permitir “agarrar” os perfis de competências transmitidos no sistema de educação e formação em Portugal, actualmente, longe de acompanhar as verdadeiras necessidades do mercado de trabalho em Desporto. À medida que avançamos nas fases de estudo, numa terceira fase, importa conhecer as empresas do cluster, os seus perfis profissionais associados, para assim deduzir repercussões no emprego e nas competências individuais. Aproximamo-nos lentamente e seguramente das políticas públicas para o sector pelo lado mais incolor do mundo real, permitindo regular livremente os cenários que mais convêm ao nosso país. A última fase assume a responsabilidade de concretizar um plano estratégico a partir de sucessivos compromissos entre resultados, ideias e visões. O método mais utilizado na identificação de clusters é a análise input-output. Esta metodologia permite a agregação dos números existentes a montante e a jusante, consoante p.ex. a média de compras e vendas, respectivamente, sendo ainda sensível às variações da procura final. O problema neste tipo de análise é a disponibilidade e o grau de desagregação dos dados, as nomenclaturas e a relação entre agentes (que fica de fora e não se “lê” nos dados, vendo-se apenas o produto final e não se apreendendo os fluxo de conhecimento e informação). No Desporto, como noutros sectores, o carácter territorial, os diferentes actores envolvidos, o papel nuclear das instituições sem fins lucrativos e os mecanismos de cooperação e competição, caracterizam as preocupações de uma análise em cluster. Os agentes num cluster são tidos como sendo grupos de empresas ou outras entidades, de cujo interrelacionamento num determinado local resultam novos factores de competitividade e taxas de crescimento e produção mais elevadas, ou seja, o seu esforço conjunto resulta numa cadeia de valor melhorada, num maior fluxo de conhecimento, em actividades conjuntas de I&D, na partilha de activos e em respostas colectivas. É urgente captar as interacções dos agentes económicos interdependentes num quadro espacial definido e face a determinadas condições de onde podem resultar sinergias multiplicadoras dos resultados das acções individuais desses agentes da economia do Desporto em Portugal. O presente estudo é uma pequena mas fundamental peça no processo que acabamos de descrever. O “Consumo Desportivo em Portugal” tem subjacente uma base de dados representativa, em que o orçamento desportivo dos portugueses está desagregado em 21 grupos. Esta desagregação contitui a maior desagregação de dados alguma vez feita sobre o consumo desportivo!
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ÍNDICE Prefácio.………………………………..………………………………...…...III Índice……………………………………..……………………………….......V 1.
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1
2.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................... 3 2.1. 2.2. 2.3.
3.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .................................................................. 9 3.1. 3.2. 3.3. 3.4.
4.
DEFINIÇÃO DE DESPORTO........................................................................................... 9 DEFINIÇÃO DE ORÇAMENTO DESPORTIVO .................................................................. 9 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA METODOLOGIA ................................................. 10 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS ......................................................................... 11
CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA ....................................................................... 13 4.1. 4.2. 4.3. 4.4. 4.5. 4.6.
5.
OS FACTORES QUE INFLUENCIAM O CONSUMO DESPORTIVO .................................... 4 OS FACTORES DE INFLUÊNCIA CONSIDERADOS .......................................................... 5 CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS ....................................................................................... 6
SEXO E IDADE ........................................................................................................... 13 ESTADO CIVIL ........................................................................................................... 13 HABILITAÇÕES ACADÉMICAS ................................................................................... 14 SITUAÇÃO PROFISSIONAL ......................................................................................... 14 ÁREA DE RESIDÊNCIA ............................................................................................... 15 CONCLUSÕES............................................................................................................ 16
RESULTADOS GERAIS ............................................................................................... 17 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.5. 5.6. 5.7. 5.8. 5.9.
RAZÕES DA PRÁTICA, GRAU DE SUBSTITUIÇÃO E TAXA DE SEDENTARISMO ............ 17 FREQUÊNCIA, PARCEIROS HABITUAIS E ENQUADRAMENTO INSTITUCIONAL ........... 18 ACTIVIDADES E GRUPOS DE ACTIVIDADES ............................................................... 18 DESPESAS E LOCAIS DE PRÁTICA .............................................................................. 19 POSSIBILIDADES DE PRÁTICA ................................................................................... 19 AVALIAÇÃO E SATISFAÇÃO DE ESPAÇOS DESPORTIVOS ........................................... 19 GRAU DE INFORMAÇÃO SOBRE ESPAÇOS DESPORTIVOS ........................................... 20 ESPAÇOS DESPORTIVOS MAIS NECESSÁRIOS ............................................................ 20 LESÕES DESPORTIVAS .............................................................................................. 20
6. DESCRIÇÃO E EXPLICAÇÃO QUANTITATIVA DA EXTENSÃO E DA COMPOSIÇÃO DA PROCURA DE BENS E SERVIÇOS DESPORTIVOS .................. 22 6.1. 6.2. 6.3.
DESCRIÇÃO DA EXTENSÃO E DA COMPOSIÇÃO DA PROCURA DESPORTIVA .............. 23 EXPLICAÇÃO DA EXTENSÃO DA PROCURA DESPORTIVA .......................................... 26 EXPLICAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA PROCURA DESPORTIVA ...................................... 32
7.
CONCLUSÕES FINAIS ................................................................................................ 35
8.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 37
9.
ANEXOS .......................................................................................................................... 40 9.1. 9.2. 9.3. 9.4.
QUESTIONÁRIO .......................................................................................................... 41 COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO A AMOSTRA ............................................................. 42 REGRESSÕES ............................................................................................................. 43 OUTRAS ESTATÍSTICAS ............................................................................................... 44
1.
Introdução
Motivados pela crescente importância dos fluxos financeiros envolvidos no Desporto e pela falta de investigação fundamental da realidade desportiva nacional, encenamos todos os esforços para realizar parte da informação necessária aos sujeitos de decisão em política, indústria, gestão e associativismo, etc., colmatando a inexistência de estudos independentes e representativos do comportamto dos consumidores de desporto em Portugal. Este estudo tem a particularidade de pela primeira vez ao nível mundial cruzar variáveis económicas e desportivas com uma variável sobre o tempo livre disponível, incluindo esta como determinante de utilidade económica. O orçamento desportivo é a variável que no nosso estudo representa a procura desportiva, pois subentende que o comportamento descrito no questionário foi efectivamente realizado e implicou o gasto respectivo no ano imediatamente anterior ao momento em que foi preenchido o inquérito. Os objectivos a que nos propomos com este relatório reflectem os enunciados aquando da formulação do plano de trabalhos do programa incial: (1) descrever e explicar quantitativamente a extensão e a composição da procura da população de bens e serviços desportivos e (2) contribuir para a discussão pública em volta do factor económico desporto. Descrever quantitativamente a extensão e a composição da procura desportiva significa concretizar estatisticamente os valores totais e parciais que compõem a mesma. Explicar quantitativamente a sua extensão significa “agarrar” os efeitos das variáveis independentes – hábitos desportivos, demografia, motivação, tempo de lazer, rendimento, instituição desportiva e oferta desportiva – sobre a variável dependente – orçamento desportivo.
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Explicar quantitativamente a composição da procura desportiva significa perceber o peso que cada um dos 21 componentes da procura desportiva aqui levantados tem sobre o valor total da procura desportiva (orçamento desportivo) sempre tendo em mente as restrições orçamentais dos indivíduos e das respectivas família. De futuro, a repetição desta lógica de análise permitirá aproximar a função procura desportiva de activos e não-activos em actividades físicas e desportivas.
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2.
Fundamentação Teórica
A fundamentação teórica do estudo passou numa primeira fase pelo explorar de estudos relacionadaos com o impacto económico do sector. A partir daí tornou-se claro que muitas vezes os fundamentos básicos desses estudos, os números em que assentam quanto à procura de bens e serviços desportivos em geral, ou seja, as procuras económicas de desporto aí constatadas, não advêm de levantamentos de dados. O consumo desportivo pode ser dos tipos activo e passivo. O consumo desportivo activo está directamente relacionado com a prática de actividades físicas e desportivas. O consumo desportivo passivo está relacionado com (i) a assistência ao vivo p.ex. nos nos estádios e pavilhões, (ii) a assistência via media p.ex. através da rádio, televisão e jornais, e (iii) um estilo de vida desportivo (ou se quisermos, uma imagem desportiva pessoal). Uma vez identificados estes quatro tipos de consumos desportivos diferentes, tornou-se imperativo verificar se seria possível quantificar cada um deles com dados económicos. Infelizmente, não é possível delinear perfeitamente as fronteiras de cada um. A dificuldade reside na operacionalização das categories em análise e a partir daí da identificação das despesas correspondentes – ou seja, as componentes do orçamento desportivo – que lhe devem ser associadas. A título de exemplo: sera muito difícil saber se a compra de um fato de treino é realmente a expressão de um tipo de consumo desportivo activo ou se não significará antes a expressão de um consumo desportivo passivo de um certo estilo de vida ligado ao Desporto?
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2.1. Os factores que influenciam o Consumo Desportivo
Ao olharmos para a bibliografia económica encontramos vários determinantes do consumo (ou procura económica) que podemos facilmente transpor para o consumo desportivo. Assim, o consumo desportivo individual seja influenciado pelas seguintes determinantes “clássicas”: (i) rendimento, bem estar económico, riqueza poessoal e possibilidade de crédito, (ii) o preço desportivo e (iii) o preço de outros bens, de substituição ou complementares. Adicionalmente, podem considerar-se ainda outros dois determinantes do consumo desportivo: (iv) o tempo e (v) a oferta desportiva. Ao nível mais agregado, o consumo desportivo colectivo é influenciado pelos seguintes determinantes: (i) a distribuição de rendimento, (ii) o número de potenciais consumidores de desporto, p.ex. por região, e (iii) o rendimento nacional (nomeadamente, o rendimento disponível dos particulares). Os restantes determinantes que influenciam os consumos agregados e individuais podem ser: (i) a oferta de bens desportivos e a oferta de outros bens, (ii) a informação existente sobre bens e services desportivos e a informação sobre outros bens de consumo, (iii) o consumo de bens desportivos no passado e o consumo de outros bens no passado, (iv) as expectativas pública e individual da evolução da economia, (v) o ponto de saturação do mercado desportivo e do mercado de outros bens de consumo, e (vi) a esfera legal e institucional (p.ex. as restrições do comércio interno dentro da UE ou aínda as protecções ao comércio externo assim como os seus apoios e garantias públicos). Heinemann (1995) acrescenta aos determinantes anteriores os seguintes: (i) a instiuição desportiva na qual se realize a actividade física e desportiva, (ii) as preferências
desportivas
e
outras
preferências
individuais:
estrutura
motivacional, expectativas instrumentais ou não da utilidade pessoal do consumo de desporto, a interpretação subjectiva da satisfação das suas necessidades por parte do consumidor, (iii) outras variáveis demográficas: p.ex. idade, formação escolar e académica, profissão, sexo, geografia, estado 4
civil, nacionalidade, nº de crianças, etc., (iv) o ratio de participação desportiva e a sua estrutura/composição: o tipo de actividades físicas, o número e a intensidade da prática, (v) as tendências e modas actuais e futuras, p.ex. fitness and aeróbica, (vi) as circunstâncias culturais e históricas de um país ou região, (vii) as influências externas, p.ex. o estado do tempo, uma lesão desportiva, etc., (viii) as influências internas, p.ex. saúde do indivíduo, capacidade desportiva, rendimento desportivo, habilidade motora, etc., e (ix) a descoberta de novos desportos, modalidades e actividades físicas, seja por acaso, seja pela sua “evolução natural”, p.ex. sky surfing e base jumping.
2.2. Os factores de influência considerados
A abordagem metodológica escolhida – inquérito postal tradicional – não permite a recolha de dados sobre todos os factores de influência económicos e não-económicos do consumo desportivo. Daí que optamos por incluir no questionário sete variáveis independentes e que nos permitem uma comparação com o orçamento desportivo – ou seja, as despesas desportivas –, a nossa variável dependente: o rendimento, o tempo de lazer disponível, a oferta de desporto, as instituições desportivas, os motivos da prática, dados demográficos e a participação desportiva. O rendimento e o preço são do ponto de vista racional os principais determinantes de quaisquer despesas desportivas operadas. Neste estudo, rendimento e tempo de lazer disponível são as principais variáveis que explicam teoricamente o consumo desportivo, sendo também de considerar que a oferta desportiva influenica igualmente o consumo desportivo. Uma nova procura é gerada a partir de uma nova oferta, na maioria das vezes através a realocação de recursos disponíveis: seja de tempo, seja de dinheiro. Neste estudo, a oferta e os preços desportivos só são possíveis de delinear do ponto de vista subjectivo. Hoje, o Desporto é produzido e apresentado no Mercado por diferentes tipos de de instituições (desportivas), competindo entre elas por consumidores 5
desportivos. Cada instituição com diferentes e específicos tipos de motivações finais. Tudo isto influencia o comportamento do consumidor desportivo. Consequentemente, os consumidores desportivos desenvolvem expectativas muito próprias, com curvas de utilidade altamente específicas, utilizando de diferente modo o consumo activo e passivo de actividades físicas p.ex. para perder peso, para se manter ocupado, para socializar, para dar forma ao corpo, para ganhar, para pertencer a um grupo e mesmo para iniciar uma carreira na Política. Isto mostra-nos claramente o grau de instrumentalização desportiva. O desporto é continuamente “trocado” ou substituido por actividades nãodesportivas e outras mercadorias, resultando daqui numa nova fonte de perigo para o Desporto. Jogar basquetebol é mais barato do que jogar golfe. A actividade física, a sua intensidade e frequência, também determina os custos desportivos associados. Um resumo das sucessivas deduções do nosso modelo científico pode ser visto no quadro geral da página seguinte.
2.3. Considerações teóricas
O interesse principal desta pesquisa orienta-se para a compreensão do consumo desportivo de indivíduos e do agregado. Não é pretendido saber quais os comportamentos desejáveis ou opiniões sobre a matéria em questão. A fim de evitar respostas em função de um comportamento socializado, decidimos a abordagem por via do inquérito sobre despesas anuais em Desporto e Lazer. Desagregando as despesas em Lazer e Desporto de uma forma suficiente, isso permitirá não só afirmações globais e gerais, mas também inferenciais sobre o orçamento e as suas partes coinstituintes. Em termos muito práticos, o parágrafo anterior revela-se no questionário (o instrumento de levantamento escolhido) pela forma como os respondentes são “forçados” a relembrar as suas despesas desportivas e consequentemente os seus padrões de consumo desportivo dos últimos doze meses. Desta forma,
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aproximamo-nos substancialmente do que realmente aconteceu e afastamo-nos do que os inquiridos gostariam de ter feito e acham ser socialmente correcto.
DESPORTO activo
MOTIVAÇÃO (instrumental ou nãoinstrumental)
⇒
passivo
HÁBITOS DESPORTIVOS (actividade, intensidade, estilo de vida desportivo, assistência ao vivo e via media, etc.)
⇐
DEMOGRAFIA (idade, formação, sexo, geografia estado civil, etc.)
⇓ Orçamento Desportivo (Valor e Estrutura)
⇑
⇑
Tempo de Lazer
Rendimento
⇑ Instituição Desportiva
⇑ Oferta Desportiva
Nota: Individuo versus Agregado
Um dos problemas em pedir que os inquiridos respondam tendo por base os últimos doze meses, é o de se poder perder, potencialmente, por amnésia das despesas associadas a actividades que já ocorreram no princípio desse período. Assumindo que as actividades físicas e de lazer activo assim ocorrem com maior frequência em certos períodos do ano, os problemas da recolha e tratamento de dados podem ser multiplicados conduzindo a um enviesamento
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sazonal final. Os dois levantamentos, efectuados em diferentes épocas do ano, vêm atenuar este efeito. Uma terceira possibilidade que pode complicar ainda mais esta questão num levantamento único e pontual de dados, é referente aos diferentes tipos de consumo desportivo. Relativamente ao consumo desportivo passive através dos media, há uma forte possibilidade de esse consumo ser influenciado pela oferta momentânea de campeonatos e eventos desportivos como p.ex. os Jogos Olímpicos. Situação que, no entanto, aqui não se verifica.
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3.
Procedimentos Metodológicos
O questionário começa com uma carta de introdução e uma lista de actividades físicas e desportos. Em seguida, o questionário está dividido em quatro partes: (A) tempo lazer, participação desportiva, motivação, grau de substituição de desporto, assistência ao vivo, artigos para adeptos, assistência via media e despesas desportivas, (B) espaços de lazer e desporto e afirmações gerais, (C) lesões desportivas e (D) dados demográficos. 3.1. Definição de desporto
Neste estudo, para fins de operacionalização empírica, partimos de uma definição abrangente do termo Desporto e tentamos englobar na nossa lista de de actividades físicas e desportivas o maior número de modalidades – sempre com vista à “leitura” do comportamento real dos indivíduos e das famílias nos respectivos orçamentos (ver lista na segunda página do questionário). A definição de Desporto que está subjacente a este instrumento é a de toso e qualquer tipo de exercício humano praticado com ou sem regularidade, objectivando o alto rendimento ou a pura recreação física e lazer, no âmbito de todo e qualquer tipo de instituições (clubes, escolas, empresas, etc.) ou ainda fora de qualquer contexto institucional (do-it-your-self-sport). Finalidades em torno da melhoria da qualidade de vida via incremento do vigor físico e o estado de saúde geral estão igualmente subjacentes nesta definição. 3.2. Definição de orçamento desportivo
No orçamento desportivo englobamos todas as despesas relacionadas com o consumo activo e passivo das actividades físicas e desportivas definidas anteriormente (ver questão número 14 do questionário).
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Ao todo são 21 categorias de despesas desportivas: (1) vestuário e calçado, (2) aparelhos, (3) máquinas, (4) imóveis, (5) tratamento de lesões e respectivas despesas com remédios/produtos de tratamento, (6) alimentos/refeições e nutrição especial, (7) seguros, (8) apostas/jogos de sorte, (9) accções, (10) deslocações para a prática, (11) férias, (12) anuidades/mensalidades/jóias em agremiações sem fins lucrativos incluindo o uso de espaços, (13) donativos, (14) anuidades/mensalidades/jóias em agremiações com fins lucrativos incluindo o uso de espaços, (15) professores/treinadores/monitores, (16) reciclagens e cursos de formação e de iniciação, (17) entradas/bilhetes, (18) deslocções para assistir, (19) literatura, (20) informação e (21) canais. 3.3. Vantagens e desvantagens da metodologia
As vantagens do inquérito standardizado prendem-se com a relativa facilidade logística com que se realiza, contendo um número inferior de fontes de erro quando comparado com métodos mais qualitativos, a sua precisão estatística superior e a análise estatística facilitada. O inquérito postal propriamente dito tem vantagens ao nível da poupança de recursos na obtenção do maior número de respostas e é fácil de organizar. Olhando para as vantagens específicas, existem mais possibilidades de correlacionar variáveis com algum grau de fiabilidade p.ex. ao nível demográfico e socio-económico, não necessitando de recorrer a outras fontes de dados, evitando assim erros de metainvestigação: cruzamento de bases de dados, categorias e variáveis definidas de modo diferente, variedade de dados e fontes – em grande acumuladas em organismos diferentes e independentes, privados e públicos como p.ex. os municípios, o sistema nacional de saúde, o sistema nacional de educação, as seguradoras, organizações desportivas lucrativas e não-lucrativas. As desvantagens resumem-se à inexistência da possibilidade de de trocar impressões e comunicar. É impossível corrigir interpretações incorrectas de
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questões do inquérito. As desvantagens associadas ao inquérito postal são principalmente a taxa de resposta e a qualidade das respostas. Além de todas as restrições e limitações metodológicas descritas anteriormente, existe mais uma desvantagem específica deste estudo e que diz respeito ao enviesamento temporal quando questionamos os inquiridos sobre a sua percepção e satisfação dos últimos doze meses, o chamado recall bias. Mesmo assim, incorporamos o número suficiente de filtros e respostas controlo que nos permitem restringir os estragos de respostas menos qualificadas. 3.4. Considerações metodológicas
O questionário foi aplicado para Portugal por via de inquérito postal standardizado de forma a conseguir um elevado grau de dados quantitativos e representativos. Trata-se de uma análise observacional e analítica aleatória do tipo cross-section. O universo representa toda a população portuguesa com 15 e mais anos de idade, vivendo em agregados familiares com telefone fixo (em 1999, 80% dos agregados portugueses tinham pelo menos um telefone fixo no lar). A base de dados original foi criada, desenvolvida e continuamente actualizada de seis em seis meses pela única companhia portuguesa de telefones fixos. A amostra seleccionada para o envio dos questionários foi de 25.000 lares portugueses. 20.000 lares receberam dois questionários cada, tentando-se desta forma aumentar a qualidade das respostas (p.ex. no que diz respeito ao número de respostas por género). Foram definidas quotas segundo as estimativas oficiais para a distribuição das variáveis sexo, idade e área de residência do Instituto Nacional de Estatítica para o ano de 1999. A taxa de retorno para este tipo de procedimento metodológico é de 3%, sendo que na Conseur – a associação europeia de direitos dos consumidores que 11
colaborou no trabalho de campo do estudo através da Edideco – os resultados para Portugal têm sido ligeiramente melhores. Os objectivos gerais do estudo incluiam o levantamento de dados respeitantes (A) aos hábitos de actividade física e desportiva, (B) à avaliação dos espaços de actividade física, lazer e saúde activa, (C) à obtenção de dados sobre lesões desportivas e (D) ao orçamento para consumo desportivo. A recolha de dados deu-se em dois momentos. O primeiro – em que foram enviados 10.000 envelopes com 20.000 questionários – em Abril de 2000 e o segundo em meados de Outubro de 2000 (ao todo 10.000 lares receberam dois questionários cada). Adicionalmente, mais 5.000 lares foram providos com um questionário. Como é frequente a perda da representatividade da amostra quando olhamos para os questionários devolvidos, procedeu-se ao controlo do número de respostas e aplicou-se um coeficiente de ponderação baseado nas estimativas do INE para as variáveis sexo, idade e região. Este procedimento de dupla verificação permitiu assegurar a representatividade da amostra para todo toda a população portuguesa na totalidade do território nacional (incluindo regiões autónomas). Todos os calculus estatíticos foram operados com SPSS para Windows (versão 10.0.7). Os coeficientes de ponderação foram calculados por fim a maximizar a representatividade dos dados recorrendo aos SPSS weight control procedures (ver tabela dos parámetros de ponderação em anexo).
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4.
Caracterização da Amostra
Este capítulo apresenta as características mais relevantes da amostra sem os coeficientes de ponderação. A amostra é constituída por 1113 questionários válidos que correspondem a uma taxa de retorno de 4,45%. 4.1. Sexo e idade
Tendo por base a variável sexo, a amostra apresenta-se equilibrada, pois inclui 48,9% de respostas de indivíduos do sexo feminino (n = 514) e 51,1% de respostas de indivíduos do sexo masculino (n = 538). Para a análise estatística, as idades dos inquiridos foram organizadas em oito categorias diferentes. O escalão etário com maior frequência está assinalado a negrito. O intervalo modal das idades é o que compreende as idades entre 20 e 29 anos. A média é de 37,63 anos, a mediana é de 36 anos, a moda é de 28 anos e o desvio padrão de 13,89 anos. Tabela “Escalões etários”
15 – 19 20 – 29 30 – 39 40 – 49 50 – 59 60 – 69 70 – 79 Igual ou maior que 80
Número de casos 78 276 272 211 130 72 18 2
Percentagem 7,4 26,1 25,7 19,9 12,3 6,8 1,7 0,2
4.2. Estado civil
A tabela seguinte mostra a distribuição amostral do estado civil dos inquiridos.
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Tabela “Estado civil” Frequência 371 639 53 32
Solteiro(a) Casado(a)/vivendo em união de facto Separado(a)/divorciado(a) Viúvo(a)
Percentagem 33,3 57,4 4,8 2,9
4.3. Habilitações académicas
A tabela seguinte indica a distribuição amostral por nível educacional. Tabela “Habilitações académicas” Sem estudos 4ª Classe 6º Ano 9º Ano 11º Ano 12º Ano Curso técnico/médio/bacharelato Licenciatura/grau académico superior
Frequência 6 68 45 130 83 222 181 370
Percentagem 0,5 6,1 4,0 11,7 7,5 19,9 16,3 33,2
4.4. Situação profissional
A próxima tabela indica a distribuição da amostra tendo em conta a situação profissional. Tabela “Situação profissional” Profissionalmente activo(a) Trabalhador-estudante Estudante (não trabalhador) A cumprir serviço militar obrigatório Reformado/pensionista Dono(a) de casa À procura de emprego/desempregado Não exerce qualquer actividade profissional Outra situação
Frequência 732 55 127 1 99 30 26 10 43
Percentagem 65,7 4,7 11,3 0,2 8,8 2,6 2,2 0,7 3,8
Às pessoas profissionalmente activas, foi questionado quais os seus contrato e carga horária de trabalho. As próximas tabelas descrevem estes indicadores.
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Tabela “Tipo de contrato/vínculo laboral” Empregado(a)/funcionário(a) público(a), do quadro Empregado(a)/funcionário(a) público(a), a termo certo Empregado(a)/funcionário(a) público(a), em regime de avença/rebibos verdes Empregado(a)/funcionário(a) de empresa privada, do quadro Empregado(a)/funcionário(a) de empresa privada, a termo certo Empregado(a)/funcionário(a) de empresa privada, em regime de avença/recibos verdes Empregado(a)/funcionário(a) de instituição de utilidade pública, do quadro Empregado(a)/funcionário(a) de instituição de utilidade pública, a termo certo Empregado(a)/funcionário(a) de instituição de utilidade pública, em regime de avença/recibos verdes Trabalhador independente/por conta própria
Frequência 274 42 9
Percentagem 35,2 5,4 1,2
267
34,3
62
8,0
22
2,8
23
3,0
7
0,9
5
0,6
95
12,2
Aos trabalhadores foi ainda perguntado se os seus empregos estavam relacionados com o desporto ou com qualquer tipo de actividade física. 30 inquiridos (3,9% das pessoas com situação profissional activa) responderam que desempenhavam uma actividade profissional relacionada com a actividade desportiva. 4.5. Área de residência
Nas próximas tabelas, é possível verificar a distribuição da amostra por regiões/áreas e distritos. 74,1% inquiridos responderam viver num meio urbano (n = 825) e 25,0% num meio rural (n = 278). Tabela “Distribuição geográfica: NUTS II” Frequência 371 Região Norte 148 Região Centro 410 Lisboa e Vale do Tejo 73 Alentejo 33 Algarve 30 Madeira 29 Açores
Percentagem 33,9 13,5 37,5 6,7 3,0 2,7 2,7
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Tabela “Distribuição geográfica: distritos” Frequência 5 Angra do Heroísmo 88 Aveiro 15 Beja 71 Braga 11 Bragança 14 Castelo Branco 45 Coimbra 12 Évora 33 Faro 31 Funchal 12 Guarda 38 Leiria 273 Lisboa 16 Ponta Delgada - São Miguel 14 Portalegre 210 Porto 45 Santarém 80 Setúbal 25 Viana do Castelo 25 Vila Real 40 Viseu
Percentagem 0,4 7,9 1,3 6,4 1,0 1,3 4,0 1,1 3,0 2,8 1,1 3,4 24,5 1,4 1,3 18,9 4,0 7,2 2,2 2,2 3,6
4.6. Conclusões
A caracterização da amostra revelou um equilíbrio de respostas quanto a indivíduos de ambos os sexos, sendo o coeficiente de ponderação a aplicar mais relevante para correcções dos escalões de idades por região do território dos inquiridos. A representatividade da base de dados foi garantida para todos os escalões etários e sexos pelas várias regiões do território (NUTS II), exceptuando-se as categorias em que a frequência de inquéritos válidos foi inferior a 30 (ver coeficientes de ponderção nos anexos). Constatou-se um nível educacional particularmente elevado, mas que é normal face à metodologia utilizada. 74,1% inquiridos responderam viver num meio urbano (n = 825).
16
5.
Resultados Gerais
O inquérito realizado pelo Observatório do Desporto e a equipa da Pro Teste (Edideco) deu origem ao relatório preliminar intitulado “Actividade Física: hábitos de exercício físico e lazer, opinião acerca das instalações desportivas, custos económicos e de saúde (lesões)” do qual se podem extrair as seguintes conclusões gerais. Todos os resultados resultam têm por base dados ponderados. 5.1. Razões da prática, grau de substituição e taxa de sedentarismo
As principais razões que leva os cidadão português a praticar Desporto são o gozo pessoal, a saúde, o combate ao stress, o bem estar físico (e mental), e o convívio social: 8,1% dos inquiridos afirma não praticar mais Desporto por falta de “mais/melhores espaços desportivos acessíveis”! Os factores mais apontados para o aumento da actividade física foram: ter mais tempo livre, ter menos obrigações diárias, nomeadamente familiares, e ter mais e melhores espaços desportivos (em termos de serviços, horários,...): os factores económicos aparecem em sétimo lugar indicados por 12,0% dos inquiridos! Uma vez que o tempo parece constituir a variável mais importante para a prática da actividade física, foi perguntado às pessoas que tipo de actividades escolheram em detrimento da actividade física/desportiva; em média, e considerando uma lista de 24 actividades de lazer alternativas, 30,7% dos inquiridos não escolheu praticar exercício físico, quando tinha como alternativa outras actividades de lazer, como: comer fora, fazer amor, ler, ocupar-se com a família e encontrar-se com os amigos são as mais enunciadas quando se trata de actividades alternativas à prática física!
17
Dependendo da definição de sedentarismo utilizada temos que, adicionando a população sedentária com a percentagem de pessoas que afirmou praticar actividade física com uma frequência de menos de duas vezes por semana, chegamos a uma taxa de 68,9%: ao retiramos actividades que não exigem um elevado exercício físico, podemos excluir mais 12,6% dos inquiridos, o que perfaz uma estimativa global de 81,5% de pessoas sedentárias, dito ao invés, apenas 18,5% das pessoas são praticam actividades físicas e desportivas em Portugal! 5.2. Frequência, parceiros habituais e enquadramento institucional
A maioria do praticantes desportivos dedica-se ao exercício físico de 1 a 3 vezes por semana: mesmo assim, 30,1% fazem-no menos de 12 vezes por ano! Mais de 1/3 dos portugueses prefere não estar vinculado em termos de parceiros de prática: 23,3% fazem Desporto sozinhos! 42,7% dos inquiridos afirmam praticar Desporto fora de qualquer organização ou instituição: 18,0% fazem-no em instituições com fins lucrativos e 15,3% em instituições sem fins lucrativos! 5.3. Actividades e grupos de actividades
Se olharmos para o grupo de inquiridos que dizem ter praticado com maior frequência as suas actividades de desporto e lazer em organizações e instituições específicas: as cinco actividades mais praticadas foram “natação de manutenção” (16,9%), “aeróbica” (14,3%), “futebol 5” (8,2%), “ginástica de manutenção” (7.5%) e “musculação” (5,5%). Os grupos de actividades mais praticados prendem-se com a aeróbica, o fitness, a ginástica de manutenção e a musculação (11,7%) seguidas da natação de manutenção e natação pura (10,8 %): 7,5% das pessoas fazem caminhadas, 6,7% praticam futebol, 5,5% fazem atletismo e jogging,
18
tendo o jogging 2,3% das preferências e, finalmente, 4,4% fazem cicloturismo e BTT! Por actividades: natação de manutenção (7,6%), caminhada (6,9%) e aeróbica (5,9%)! 5.4. Despesas e locais de prática
Em média, as famílias portuguesas gastam 5,0% do seu rendimento líquido em actividades desportivas e de lazer: esta razão diminui para 2,0% quando olhamos para o que despende metade da população! As estatísticas descritivas relativas aos gastos nas actividades mais praticadas revelam que é nas actividades de manutenção física que se gasta mais dinheiro anualmente: aprox. 400 Euros em Ginástica de Manutenção, aprox. 320 Euros em Natação de Manutenção, aprox. 300 Euros em Aeróbica e Fitness e aprox. 250 Euros em Musculação. 25,0% dos inquiridos respondeu ter praticado actividades físicas e de lazer em espaços públicos ao ar livre que não tinham sido criados especificamente para esse fim, como zonas para fazer piqueniques, montanhas, etc.. 5.5. Possibilidades de prática
Entre as regiões de Portugal, cerca de 40% dos inquiridos afirmou ter poucas possibilidades para praticar as suas actividades físicas preferidas devido à falta/inexistência de espaços/instalações: cerca de 10,0% dos inquiridos afirmou não ter quaisquer espaços e instalações para praticar actividades físicas! 5.6. Avaliação e satisfação de espaços desportivos
Quando questionados acerca do estado de manutenção dos espaços e instalações existentes e conhecidas, os inquiridos de Coimbra e Vila Real parecem ser os mais insatisfeitos; a avaliação média dos espaços, tendo em
19
conta o seu estado de manutenção, é menor do que 7, numa escala de 10 valores. Os espaços de rua/calçada/estrada e os parques infantis são espaços que apresentam menor qualidade. 5.7. Grau de informação sobre espaços desportivos
Em média, apenas cerca de 6,0% dos inquiridos disse ter obtido informação sobre a existência de instalações desportivas através de publicidade ou propaganda: a maioria dos inquiridos obteve informação: porque vive próximo
desses
espaços,
porque
descobriu
“por
acaso”
(por
passear/passar lá perto) ou através de amigos! A satisfação média com as instalações (numa escala de um a dez valores) não é superior a seis em qualquer dimensão avaliada (custos, horários, segurança, variedade, qualidade dos serviços,…). 5.8. Espaços desportivos mais necessários
Os espaços/instalações mais precisas são os espaços de pequena dimensão (pavilhões desportivos, pátios/quintais/campos, jardins, piscinas cobertas e ao ar livre,...): os grandes estádios não constituem uma prioridade! Em suma, os portugueses querem espaços desportivos polivalentes cobertos e descobertos, de rápido e fácil acesso (próximos de casa), gratuitos, de dimensões modestas, com bons níveis de segurança, de higiene e de manutenção regular. Ter acesso a mais e melhores espaços/instalações desportivas aparece como o quarto factor mais importante para o potencial aumento da prática desportiva. 5.9. Lesões desportivas
74,0% dos inquiridos que praticaram actividades físicas e desportivas durante os últimos 12 meses não contraiu qualquer lesão relacionada com essas
20
actividades: dos 8,1% dos inquiridos que sofreram uma lesão, 23,5% considerou-a grave ou extremamente grave; as modalidades mais “arriscadas” foram a motonáutica, o hóquei em patins, o judo, o futebol 11 e o boxe! As lesões mais frequentes foram os entorses; os joelho, as pernas e os pés foram as regiões do corpo mais afectadas: as razões mais apontadas para contrair lesões decorrentes da prática desportiva foram “faz parte do Desporto” (34,2% dos casos), “por esforço a mais” (32,7%), “por falta/insuficiente
aquecimento”
(23,9%)
e
por
“falta
de
concentração/descuido” (20,8%)!
21
6.
Descrição e explicação quantitativa da extensão e da composição da procura de bens e serviços desportivos
Chegou finalmente o momento de abordar frontalmente os objectivos a que nos propomos com este relatório. O objectivo que se seguem reflecte textualmente o enunciado aquando da formulação do plano de trabalhos no programa incial e no formulário de candidatura ao PAFID: - descrever e explicar quantitativamente a extensão e a composição da procura da população de bens e serviços desportivos. Descrever quantitativamente a extensão e a composição da procura desportiva significa concretizar estatisticamente os valores totais e parciais que compõem a mesma. Explicar quantitativamente a sua extensão significa “agarrar” os efeitos das variáveis independentes – hábitos desportivos, demografia, motivação, tempo de lazer, rendimento, instituição desportiva e oferta desportiva – sobre a variável dependente – orçamento desportivo. Explicar quantitativamente a composição da procura desportiva significa perceber o peso que cada um dos 21 componentes da procura desportiva aqui levantados tem sobre o valor total da procura desportiva (orçamento desportivo) sempre tendo em mente as restrições orçamentais dos indivíduos e das respectivas família. São estes procedimentos que se seguem nos pontos 6.1 a 6.3, recorrendo para tal conforme o caso desde estatísticas descritivas simples a regressões lineares sucessivas de variáveis escolhidas, sempre tendo por base de acção a fundamentação teórica subjacente ao modelo proposto. Nas análises que se seguem apenas foram incluídos os inquiridos que responderam à questão 15 (ver questionário em Anexo) - tendo em atenção a 22
exactidão/fiabilidade das respostas sobre as despesas – com “7” ou mais na escala de um a dez (1 = “as minhas respostas estão incompletas/não estão globalmente correctas”; 10 = “as minhas respostas estão absolutamente correctas/exactas”): 6.1. Descrição da extensão e da composição da procura desportiva
Descrever quantitativamente a extensão e a composição da procura desportiva significa concretizar estatisticamente os valores totais e parciais que compõem a mesma. Como se pode verificar nas duas tabela seguintes, das 21 categorias apenas 14 tiveram valores suficientemente significativos. As categorias (8) Apostas/ Jogos de Sorte, (9) Acções, (13) Donativos, (17) Entradas/Bilhetes, (18) Deslocações para Assistir, (20) Informação Desportiva e (21) Canais Desportivos não obtiveram quaisquer valores significativos. A falta de expressão dos valores envolvendo acções em Sociedades Anónimas Desportivas não surpreende, sendo talvez explicada pelo desinteresse generalizado da população, pela pouca atractividade do mercado de capitais em Portugal e pelo elevado risco que representam as acções desportivas. A inexistência de donativos particulares para clubes, associações e grupos desportivos/recreativos em dinheiro e em bens de consumo (como p.ex. combustível e sandes/bebidas) pode estar relacionada com a pouca ou rara cultura de envolver toda a família nas actividades desportivas. O desporto é ainda muito visto como tendo um carácter de rendimento e por conseguinte exige-se a quem o organiza e gere que tenha todos os meios disponíveis. A inexistência de um valor, mesmo que baixo, para entradas e bilhetes, assim como para deslocações para assistir a espectáculos/eventos desportivos “ao vivo” não surpreendeu. O espectáculo desportivo está em crise desde toda a década de 90, com p.ex. os estádios, em média, a 10% da sua capacidade anual total.
23
Num país em que a informação especializada em Desporto “alimenta” três jornais desportivos diários e um canal pay-TV desportivo, fica sem explicação o facto de os indivíduos e as suas famílias não terem indicado um valor para a aquisição de jornais desportivos e canais desportivos. Uma possibilidade de explicação pode, contudo, encontrar-se no facto de ser muito habitual a leitura do jornal desportivo e da Sport-TV nos cafés.
Tabela “Despesas relacionadas com a actividade física/desporto individual (dados ponderados)” Despesas nos últimos 12 meses em... (Dados ponderados) (1) Vestuário e calçado desportivos (2) Aparelhos desportivos
Média ($)
Mediana ($)
Moda ($)
10.000
Perc. 75 ($) 20.000
0
Desvio Padrão ($) 28.400
Erro Padrão da Média Amostral ($) 1.080
18.790
689
7.620
0
5.000
0
34.140
1.390
605
(3) Máquinas desportivas
18.580
0
0
0
133.210
5.480
590
(4) Imóveis/Instalações desportivas pessoais (5) Tratamento de lesões incl. remédios e terapias (6) Alimentos/refeições desp. Incl. nutrição especial (7) Seguros de desporto
17.870
0
0
0
185.680
7.680
585
5.880
0
0
0
24.740
1.010
603
7.850
0
3.050
0
29.310
1.200
596
1.360
0
0
0
10.430
430
587
(10) Deslocações para a prática (11) Férias desportivas
18.200
0
20.000
0
57.060
2.270
634
5.400
0
0
0
31.330
1.310
571
(12) Contribuições para organizações não lucrativas (14) Contribuições para organizações lucrativas (15) Aulas/Treinador particular (16) Desenvolvimento desportivo humano (19) Literatura desportiva (livros e revistas)
10.370
0
10.000
0
21.690
860
629
14.880
0
10.000
0
32.890
1.320
622
1.260
0
0
0
11.030
460
580
2.460
0
0
0
41.590
1.730
580
3.400
0
5.000
0
8.230
330
611
Total das Despesas
112.890
49.000
121.020
0
255.860
9.580
732
n
A preços de 1999 e 2000, segundo os nossos inquiridos, o orçamento desportivo individual português foi de 112.890$00 Escudos (563 Euros) ao ano. Analisado de uma forma mais conservadora e tendo em atenção os elevados desvios-padrão (de aprox. 256 contos), a mediana (de aprox. 49 contos), a moda (de 0 contos), o erro padrão da média amostral (de aprox. 10 contos) e
24
que 75% dos casos ficam abaixo dos 121 contos anuais, a média de gastos individuais em bens e serviços desportivos em Portugal situa-se aprox. nos 60 a 80 contos para preços dos anos de 1999 e 2000. Finalmente, excluindo 5% dos casos mais à direita e mais à esquerda amostra através do cálculo desta trimmed mean, obtemos um valor médio anual de 75.750$00 Escudos. Confirma-se assim a análise conservadora anterior! Um das conclusões mais importantes do nosso estudo foi a identificação do gasto médio das famílias portuguesas em desporto: em média, as famílias portuguesas gastam 5,0% do seu rendimento líquido anual em actividades desportivas e de lazer. Essa razão diminiu substancialmente quando olhamos para o percentil 50 da amostra, verificando-se aí que apenas 2,0% do rendimento líquido anual é encaminhado para actividades desportivas e de lazer. Tabela 27 – Despesas relacionadas com a actividade física/desporto (dados ponderados) - de toda a família Despesas nos últimos 12 meses em...
Média ($)
Mediana ($)
Perc. 75 ($)
Moda ($)
Desvio Padrão ($)
Erro Padrão da Média Amostral ($)
n
35.720
20.000
50.000
0
50.520
1.900
710
12.770
0
10.000
0
41.020
1.640
623
(3) Máquinas desportivas
29.110
0
0
0
173.460
7.070
601
(4) Imóveis/Instalações desportivas pessoais (5) Tratamento de lesões incl. remédios e terapias (6) Alimentos/refeições desp. Incl. nutrição especial (7) Seguros de desporto
34.380
0
0
0
339.310
13.930
594
8.220
0
5.000
0
28.420
1.140
618
13.280
0
6.000
0
46.780
1.900
606
2.260
0
0
0
12.310
500
596
(10) Deslocações para a prática (11) Férias desportivas
24.860
5.000
24.000
0
66.760
2.620
648
11.020
0
0
0
75.520
3.140
580
(12) Contribuições para organizações não lucrativas (14) Contribuições para organizações lucrativas (15) Aulas/Treinador particular (16) Desenvolvimento desportivo humano (19) Literatura desportiva (livros e revistas)
17.960
0
20.000
0
36.540
1.440
645
22.790
0
20.000
0
48.280
1.910
642
2.700
0
0
0
15.110
620
586
2.800
0
0
0
42.030
1.740
585
6.260
0
5.000
0
37.290
1.500
620
Total das Despesas
190.340
88.200
197.240
0
438.880
16.100
744
(Dados ponderados) (1) Vestuário e calçado desportivos (2) Aparelhos desportivos
25
A preços de 1999 e 2000, segundo os nossos inquiridos, o orçamento desportivo familiar português foi de 190.340$00 Escudos (949 Euros) ao ano. Ao olhamos para os elevados desvios-padrão (de aprox. 439 contos), a mediana (de aprox. 88 contos), a moda (de 0 contos), o erro padrão da média amostral (de aprox. 16 contos) e que 75% dos casos ficam abaixo dos 200 contos anuais, a média de gastos familiares em bens e serviços desportivos em Portugal situa-se aprox. nos 120 a 150 contos para preços dos anos de 1999 e 2000. Finalmente, excluindo 5% dos casos mais à direita e mais à esquerda amostra através do cálculo da trimmed mean, obtemos um valor médio anual de 132.854$00 Escudos. 6.2. Explicação da extensão da procura desportiva
Explicar quantitativamente a sua extensão significa “agarrar” os efeitos das variáveis independentes – hábitos desportivos, demografia, motivação, tempo de lazer, rendimento, instituição desportiva e oferta desportiva – sobre a variável dependente – orçamento desportivo. Foram corridas e simuladas várias regressões lineares simples e múltiplas com variáveis seleccionadas a partir do modelo teórico delineado (ver página 7). A variável dependente foi sempre o orçamento desportivo individual. As variáveis independentes foram as seguintes variáveis escolhidas com base na lógica do modelo teórico: nº de horas de lazer por semana, prática de actividade física, enquadramento institucional da actividade, nível de prática, motivos da prática, assistência “ao vivo”, nº de crianças do agregado, avaliação da oferta desportiva, sexo, idade, estado civil, escolaridade, actividade profissional ligada ao desporto, rendimento líquido mensal e tipo de região. Segue-se um exemplo de um resultado de uma Regressão Linear Simples tendo por variável independente o nº de horas de lazer por semana: 26
SPSS Regression Coefficients Unstandardized Standardized Coefficients Coefficients Model B Std. Error Beta (Constant) Leisure time hours per week
117.650
17.478
.375
.737
t
Sig.
6.731 .000 .016
.509 .611
a Dependent Variable: Total sport-related expenses in self
Verificamos que a variação na variável independente não explica com um nível de significância aceitável, ou seja, abaixo de pelo menos os 10% de significância. Supondo um nível de significância aceitável, este resultado poderia querer dizer-nos que por cada hora suplementar de lazer por semana, o orçamento desportivo individual aumentaria cerca de 375$00 Escudos ao ano. Procedemos da mesma forma para todas as restantes variáveis independentes, correndo-as separadamente com o orçamento desportivo individual. Deste “exercício” resultou que apenas nos seguintes casos a variabilidade contida em cada variável separadamente conseguiu explicar a variabilidade da variável dependente. O simples facto de se praticar uma actividade física implicou um crescimento considerável no orçamento desportivo individual (beta = 128.431; sig. = 0.000). O nível de prática competitivo aumenta igualmente o mesmo orçamento (beta = 111.753; sig. = 0.006). Assistir desporto “ao vivo” implica um aumento anual do orçamento desportivo individual (beta = 71.526; sig. = 0.000). O nº de crianças do agregado igualmente (beta = 46.226; sig. = 0.001). O mesmo acontecia com o inverso da a idade (beta = 1.962; sig. = 0.006), o aumento do nível de escolaridade (beta = 46.966; sig. = 0.072) e a actividade profissional ligada ao desporto (beta = 198.525; sig. = 0.000). As variáveis que não registaram quaisquer resultados foram: nº de horas de lazer por semana, enquadramento institucional da actividade, motivos da prática, avaliação da oferta desportiva, sexo, estado civil, rendimento líquido mensal e tipo de região.
27
De seguida corremos uma Regressão Linear Múltipla sujeitando todas as variáveis independentes à sua acção recíproca e verificamos que muitas das variáveis significativas perdiam o seu valor de significância restando apenas o nível de prática competitivo com um beta de 120.021 para um nível de significância de 0.011, o nº de crianças do agregado (beta = 63.732; sig. = 0.000) e a actividade profissional ligada ao desporto (beta = 112.565; sig. = 0.056). SPSS Regression Coefficients Unstandardized Coefficients B
Model 1
(Constant) Leisure time hours per week Physical activities practice Profits Organization Practise level:competition (1) Practise reason:instrumental motives (1) Assistiu Number of 14-years-old and younger that practise sport Avaliação qqv: boa e ópt (1) Person 1 (self): masculine (1) Person 1 (self): age Estado civil: não casado (1) Escolaridade: maior ou sup 10º (1) Actividade prof. ligada ao desporto (1) Personal liquid income Tipo de regiao: reg urbana (1)
Std. Error 111.098 79.501 .747 .993
Standardized Coefficients Beta
t Sig.
1.397.163 .036 .753.452
5.106 138.908 23.600 32.769 120.021 46.806
.002 .037.971 .033 .720.472 .124 2.564.011
-12.280 28.457
-.020 -.432.666
28.449 29.052 63.732 15.317
.046 .979.328 .186 4.161.000
-.684 31.705
-.001 -.022.983
7.064 30.179
.011 .234.815
-1.401
1.277
-.060
-13.322 34.506
- .273 1.097 -.021 -.386.700
33.369 36.930
.041 .904.367
112.565 58.856
.089 1.913.056
-4.919E-03 .031 -13.473 33.499
-.007 -.161.872 -.018 -.402.688
a Dependent Variable: Total sport-related expenses in self
Infelizmente, o r2 ajustado desta regressão não tem força suficiente para generalizar os resultados: SPSS Model Summary Model R R SquareAdjusted R SquareStd. Error of the Estimate 1.294 .087 .058 300.101
28
a Predictors: (Constant), Tipo de regiao: reg urbana (1), Practise reason:instrumental motives (1), Avaliação qqv: boa e ópt (1), Physical activities practice, Personal liquid income, Number of 14-years-old and younger that practise sport, Assistiu, Actividade prof. ligada ao desporto (1), Escolaridade: maior ou sup 10º (1), Profits Organization, Leisure time hours per week, Estado civil: não casado (1), Practise level:competition (1), Person 1 (self): masculine (1), Person 1 (self): age
Face a estes resultados, optamos por verificar se havia alguma relação linear entre o rendimento total da família e o orçamento desportivo individual, o que não se verificou (beta = 1.916E-02; sig. = 0.181). De seguida introduzimos de novo todas as variáveis independentes excepto a variável rendimento individual que substituímos pelo rendimento do agregado familiar: SPSS Regression Coefficients Unstandardized Coefficients B
Model 1
(Constant) Leisure time hours per week Physical activities practice Profits Organization Practise level:competition (1) Practise reason:instrumental motives (1) Assistiu Number of 14-years-old and younger that practise sport Avaliação qqv: boa e ópt (1) Person 1 (self): masculine (1) Person 1 (self): age Estado civil: não casado (1) Escolaridade: maior ou sup 10º (1) Actividade prof. ligada ao desporto (1) Tipo de regiao: reg urbana (1) Total income of the family
Std. Error 110.213 79.185 .627 .969
Standardized Coefficients Beta
t Sig.
1.392.165 .030 .647.518
6.275 138.625 24.666 32.650 120.563 46.655
.002 .045.964 .035 .755.450 .124 2.584.010
-12.989 28.318
-.021 -.459.647
29.339 28.874 62.920 15.193
.048 1.016.310 .185 4.141.000
.356 31.563
.000 .011.991
8.913 29.743
.014 .300.765
-1.415
-12.180 34.304
- .259 1.130 -.019 -.355.723
33.188 36.637
.041 .906.365
113.551 58.692
.090 1.935.054
-13.031 33.360
-.017 -.391.696
4.055E-04
1.252
.014
-.061
.001 .030.976
a Dependent Variable: Total sport-related expenses in self
SPSS Model Summary Model R R SquareAdjusted R SquareStd. Error of the Estimate
29
1.294
.086
.058
299.459
a Predictors: (Constant), Total income of the family, Escolaridade: maior ou sup 10º (1), Tipo de regiao: reg urbana (1), Avaliação qqv: boa e ópt (1), Assistiu, Number of 14-years-old and younger that practise sport, Practise reason:instrumental motives (1), Actividade prof. ligada ao desporto (1), Physical activities practice, Profits Organization, Leisure time hours per week, Estado civil: não casado (1), Practise level:competition (1), Person 1 (self): masculine (1), Person 1 (self): age
Mantiveram-se
os
resultados,
alterando-se
ligeiramente
os
valores.
Infelizmente, nenhum dos r2 ajustado destas duas regressões tem força suficiente para generalizar os resultados obtidos. Tentamos uma outra abordagem verificando se as despesas desportivas do agregado pudessem ser melhor explicadas com as variáveis independentes que escolhemos. SPSS Regression Coefficients Unstandardized Coefficients B
Model 1
(Constant) Leisure time hours per week Physical activities practice Profits Organization Practise level:competition (1) Practise reason:instrumental motives (1) Assistiu Number of 14-years-old and younger that practise sport Avaliação qqv: boa e ópt (1) Person 1 (self): masculine (1) Person 1 (self): age Estado civil: não casado (1) Escolaridade: maior ou sup 10º (1) Actividade prof. ligada ao desporto (1) Tipo de regiao: reg urbana (1) Total income of the family
Std. Error 425.020 139.251 3.795 1.709
Standardized Coefficients Beta
t Sig.
3.052.002 .103 2.221.027
-17.753 244.956 64.668 57.647 205.827 81.762
-.003 -.072.942 .051 1.122.263 .121 2.517.012
-40.210 49.815
-.036 -.807.420
26.120 50.874 110.171 26.720
.024 .513.608 .183 4.123.000
-67.584 55.720
2.094 64.452
- .226 1.213 -.066 - .166 1.386 -.115 - .032 2.155 -.081 - .137 1.491 .001 .032.974
43.137 103.614
.019 .416.677
-72.723 52.452 -4.754
2.206
-90.072 60.420
-77.180 58.620 1.902E-02
.024
-.053
-.058
- .189 1.317 .035 .792.429
a Dependent Variable: Total sport-related expenses in household
30
Verificamos que também não (r2 ajustado = 0.057), embora não deixasse de ser interessante verificar que a actividade profissional ligada ao desporto deixava de ter influência e que – para além do nº de crianças e do nível de prática – a idade afectava negativamente o orçamento desportivo familiar, em média, em mais de 4 contos. De notar foi o crescimento de significância da variável nº de horas de lazer por semana, sem contudo conseguir atingir pelo menos os 10%. Voltamos às despesas individuais em desporto e corremos uma regressão com as variáveis que até ao momento tinham dado resultados positivos: SPSS Regression Coefficients Unstandardized Coefficients B
Model 1
(Constant) Physical activities practice Assistiu Number of 14-years-old and younger that practise sport Person 1 (self): age Actividade prof. ligada ao desporto (1)
Std. Error 135.905 29.903 -79.372 26.386
Standardized Coefficients Beta
39.005 19.615 48.187 11.467 -1.154
.638
113.109 41.802
t Sig.
4.545.000 - .003 3.008 .072 1.989.047 .146 4.202.000
-.112
-.068
- .071 1.810 .096 2.706.007
a Dependent Variable: Total sport-related expenses in self
SPSS Model Summary Model R R SquareAdjusted R SquareStd. Error of the Estimate 1.276 .076 .070 256.806 a Predictors: (Constant), Actividade prof. ligada ao desporto (1), Number of 14-years-old and younger that practise sport, Physical activities practice, Assistiu, Person 1 (self): age
Todas as variáveis mantinham um nível de significância aceitável, mesmo quando como aqui sujeitas à sua influência recíproca. As variáveis delineadas pelo modelo teórico parecem não querer dar os resultados teoricamente validados e previstos. Numa outra regressão incluímos mais a variável do nº de horas de lazer por semana e obtivemos valores melhorados. Esta variável parece não “afectar”
31
muito as outras, melhorando-lhes o desempenho, mantendo-se, no entanto, ela própria sem significado. SPSS Regression Coefficients Unstandardized Coefficients B
Model 1
(Constant) Physical activities practice Assistiu Number of 14-years-old and younger that practise sport Person 1 (self): age Actividade prof. ligada ao desporto (1) Leisure time hours per week
Std. Error 125.128 31.386 -75.775 26.574
Standardized Coefficients Beta
37.389 19.663 49.518 11.526 -1.220
.640
107.810 42.058 .730
.647
t Sig.
3.987.000 - .004 2.852 .069 1.901.058 .151 4.296.000
-.107
-.072
- .057 1.905 .092 2.563.011
.040 1.128.260
a Dependent Variable: Total sport-related expenses in self
Sucessivas regressões revelaram que as variáveis enquadramento institucional da actividade, motivos da prática e avaliação da oferta desportiva influenciavam negativamente a regressão. 6.3. Explicação da composição da procura desportiva
Explicar quantitativamente a composição da procura desportiva significa perceber o peso que cada um dos 21 componentes da procura desportiva aqui levantados tem sobre o valor total da procura desportiva (orçamento desportivo) sempre tendo em mente as restrições orçamentais dos indivíduos e das respectivas família. Face aos valores discrepantes das médias de cada item de gastos em desporto, optamos por olhar para a 5% trimmed mean num nível de confiança de 95% das 21 categorias que compõem o orçamento desportivo. Quanto ao peso dos gastos desportivos ao nível individual, mais de 80% das despesas efectuadas em desporto recaem sobre vestuário e calçado desportivos (31.46 %), deslocações para a prática (18.83 %), contribuições para
32
organizações lucrativas (17.01 %) e contribuições para organizações não lucrativas (12.07 %). Tabela “Percentagens das categorias de despesas no orçamento individual total (dados ponderados)” Categorias Contos Coeficiente Percentagem (1) Vestuário e calçado desportivos
13.5023
2.33035
31.46 %
(10) Deslocações para a prática
8.0818
2.33035
18.83 %
(14) Contribuições para organizações lucrativas
7.3030
2.33035
17.01 %
(12) Contribuições para organizações não lucrativas (6) Alimentos/refeições desp. incl. nutrição especial (2) Aparelhos desportivos
5.1815
2.33035
12.07 %
2.6589
2.33035
6.19 %
2.1288
2.33035
4.96 %
(3) Máquinas desportivas
1.6210
2.33035
3.77 %
(5) Tratamento de lesões incl. remédios e terapias
1.4055
2.33035
3.27 %
(4) Imóveis/Instalações desportivas pessoais
0.5858
2.33035
1.36 %
(19) Literatura desportiva (livros e revistas)
0.27021
2.33035
0.62 %
(7) Seguros de desporto
0.1050
2.33035
0.24 %
(11) Férias desportivas
0.0682
2.33035
0.15 %
(15) Aulas/Treinador particular
0.0000
2.33035
0.00 %
(16) Desenvolvimento desportivo humano
0.0000
2.33035
0.00 %
42.91201
2.33035
100 %
Total Anual (5% trimmed mean) – Individual
Quanto às famílias portuguesas, as despesas em vestuário e calçado desportivos (34.74 %), deslocações para a prática (15.15 %), contribuições para organizações não lucrativas (11.89 %) e contribuições para organizações lucrativas (11.23 %) ficam ligeiramente aquém dos 75%. Tabela “Percentagens das categorias de despesas no orçamento familiar total (dados ponderados)” Categorias Contos Coeficiente Percentagem (1) Vestuário e calçado desportivos
32.5554
1.06722
34.74 %
(10) Deslocações para a prática
14.2006
1.06722
15.15 %
(12) Contribuições para organizações não lucrativas
11.1499
1.06722
11.89 %
(14) Contribuições para organizações lucrativas
10.5291
1.06722
11.23 %
(6) Alimentos/refeições desp. incl. nutrição especial
5.6444
1.06722
6.02 %
(2) Aparelhos desportivos
5.5069
1.06722
5.87 %
(3) Máquinas desportivas
5.3000
1.06722
5.65 %
(5) Tratamento de lesões incl. remédios e terapias
3.1154
1.06722
3.32 %
33
(19) Literatura desportiva (livros e revistas)
2.7297
1.06722
2.91 %
(4) Imóveis/Instalações desportivas pessoais
2.2174
1.06722
2.36 %
(11) Férias desportivas
0.3881
1.06722
0.41 %
(7) Seguros de desporto
0.3388
1.06722
0.36 %
(15) Aulas/Treinador particular
0.0258
1.06722
0.02 %
(16) Desenvolvimento desportivo humano
0.0000
1.06722
0.0 %
93.7015
1.06722
100 %
Total Anual (5% trimmed mean) – Family
34
7.
Conclusões Finais
Verificamos que das 21 categorias de despesas desportivas do orçamento desportivo
individual
apenas
14
tiveram
valores
suficientemente
significativos. As categorias apostas/jogos de sorte, acções, donativos, entradas/bilhetes, deslocações para assistir “ao vivo”, informação desportiva e canais desportivos não obtiveram quaisquer valores significativos. A preços de 1999 e 2000, segundo os nossos inquiridos, o orçamento desportivo individual português foi de 75.750$00 Escudos (5% trimmed mean). Um das conclusões mais importantes do nosso estudo foi a identificação do gasto médio das famílias portuguesas em desporto: em média, as famílias portuguesas gastam 5,0% do seu rendimento líquido anual em actividades desportivas e de lazer. Essa razão diminiu substancialmente quando olhamos para o percentil 50 da amostra, verificando-se aí que apenas 2,0% do rendimento líquido anual é encaminhado para actividades desportivas e de lazer. A preços de 1999 e 2000, segundo os nossos inquiridos, o orçamento desportivo familiar português foi de 132.854$00 Escudos (5% trimmed mean). A escolha das variáveis independentes – nº de horas de lazer por semana, prática de actividade física, enquadramento institucional da actividade, nível de prática, motivos da prática, assistência “ao vivo”, nº de crianças do agregado, avaliação da oferta desportiva, sexo, idade, estado civil, escolaridade, actividade profissional ligada ao desporto, rendimento líquido mensal e tipo de região – com base no modelo teórico proposto, não se revelou razoável em termos de resultados. As variáveis “praticar uma actividade física”, “nível de prática competitivo”, “assistir ao vivo”, “nº de crianças do agregado”, “idade”, “escolaridade” e “actividade profissional ligada ao
35
desporto” revelaram estar relacionadas com o aumento do orçamento desportivo individual. As variáveis “nº de horas de lazer por semana”, “enquadramento institucional da actividade”, “motivos da prática”, “avaliação da oferta desportiva”, “sexo”, “estado civil”, “rendimento líquido mensal” e “tipo de região” não obtiveram resultados satisfatórios. O r2 ajustado das sucessivas regressões foi melhorando, mas não atingiu níveis aceitáveis, pelo que podemos estar face à necessidade de escolhermos as variáveis em função da sua expressão estatística e não do modelo incicial, o que por sua vez pode significar a necessidade de um novo modelo explicativo. Visto a actividade físcia ter muito de sentimental e emotivo, o postulado da racionalidade que está subjacente ao modelo teórico proposto pode não fazer sentido. 80% das despesas indviduais efectuadas em desporto recaem sobre vestuário e calçado desportivos (31.46 %), deslocações para a prática (18.83 %), contribuições para organizações lucrativas (17.01 %) e contribuições para organizações não lucrativas (12.07 %). As despesas familiares em desporto quanto a vestuário e calçado desportivos (34.74 %), deslocações para a prática (15.15 %), contribuições para organizações não lucrativas (11.89 %) e contribuições para organizações lucrativas (11.23 %) ficam ligeiramente aquém dos 75%.
36
8.
Referências Bibliográficas
[Seguem-se as indicações bibliográficas utilizadas ao longo de todo o estudo, independentemente de serem ou não enunciadas neste relatório final:]
Sallis JF, Faucette N. Physical activity. In Wallace HM, Patrick K, Parcel JB (eds). Principles and Practices of students health. Vol. I: Foundations. Oakland, CA: Third Party Publishing, 1992. Pate RR, Macera CA. Risks of exercising: musculoskeletal injuries. In: Bouchard C, Shepard RJ, Stephaens T, eds. Physical activity, fitness, and health. Champaign, IL: Human Kinetics, 1994. Rutherford GW, Schroeder TJ. Sports-related injuries to persons 65 years of age and older. U.S. Consumor Product Safety Commission. Washington, D.C. 1998. Panush RS. Physical activity, fitness, and osteoarthritis. In: Bouchard C, Shepard RJ, Stephaens T, eds. Physical activity, fitness, and health. Champaign, IL: Human Kinetics, 1994. Willich SN, Lewis M, et al. Physical exertion as a trigger of acute myocardial infarction. N Engl J Med 1993; 329:1684-90. Curfman G, Exercise and the medical gap. (Editorial). The New Eng Journal of Medicine. 1993. Vol. 329; 23:11. 1982
Becker, Gery: Der ökonomische Ansatz zur Erklärung menschlichen
Handelns. Tübingen. 1990
Tenreiro, F., Santos, V., Machado, T., Barros, C.: A Importância
Económica do Desporto. Lisboa: Direcção-Geral dos Desportos.
37
1994
Varian, Hal R.: Mikroökonomik. Wolls Lehr- und Handbücher der
Wirtshafts- und Sozialwissenschaften. Dritte, völlig überarbeitete und stark erweiterte Auflage. Übersicht von Michaela Kleber und Martin Weigert. München/Wien: Oldenburg. 1995a Heinemann, Klaus: Einführung in die Ökonomie des Sports. Ein Handbuch (Beiträge zur Lehre und Forschung im Sport, Band 107, Seite 87125). Schorndorf: Hofmann. 1995b Weber, W. (Hrsg.), Schnieder, C., Kortlüke, N., Horak, B.: Die wirtschaftliche Bedeutung des Sports (Schriftenreihe des Bundesinstitutes für Sportwissenschaft, Band 81, 1. Aufl.) [Abschlußbericht, Forschungsauftrag des Bundesinstituts für Sportwissenschaften und des Kultusministeriums des Landes Nordrhein-Westfalen]. Schorndorf: Hofmann. 1997
Kesénne, Stefan: Miscalculations and Misinterpretations in Economic
Impact Analysis [Unpublished], Paper presented at the CIES Workshop, May 23/24. Palais du Peyrou, Neuchâtel, Switserland. 1998
Stocker, F.: Spaß mit Mikro: Einführung in die Mikroökonomik (5.,
durchgesehen Auflage, Seite 189-190). München/Wien: Oldenburg. 2000a Viseu, José: Critical Analysis of European Economic Impact Studies in Sport, Paper presented at the 8th International Congress of the European Association of Sport Management, 7-9 September 2000, Università degli Studi di San Marino, Dipartimento di Economia e Tecnologia, Republic of San Marino, Italy. 2000b Viseu, José: Economic Sport Demand Determinants, Paper presented at the 8th International Congress of the European Association of Sport Management, 7-9 September 2000, Università degli Studi di San Marino, Dipartimento di Economia e Tecnologia, Republic of San Marino, Italy. 2000c Viseu, José: Sport, Communication and Media, Paper presented at the 1st International Seminar of Sports Journalism, 26-28 October 2000,
38
Department of Communication Sciences, Universidade Autónoma de Lisboa, Lisboa, Portugal.
39
9.
Anexos
40
9.1. Questionário
41
9.2. Coeficientes de ponderação a amostra
Tabela “Coeficientes de ponderação de acordo com sexo, idade e distribuição geográfica da amostra” Idade 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 >=80
Norte
Centro
Lisboa e Vale do Tejo
Alentejo
M
F
M
F
M
F
M
F
1,41 0,89 0,82 0,82 1,12 1,81 2,94 3,44
0,86 0,67 0,76 0,94 2,25 2,23 8,60 6,98
2,49 1,03 0,69 0,72 1,28 1,56 4,11 a)
1,42 0,95 0,73 1,09 4,29 13,23 11,40 a)
1,45 0,90 0,57 0,73 0,73 0,98 2,20 a)
0,84 0,59 0,75 0,95 1,05 3,20 19,32 a)
1,04 0,47 0,62 0,34 0,55 1,29 a) a)
0,50 0,58 0,52 0,80 1,86 1,50 a) a)
Algarve M
0,69 0,81 0,74 0,99 2,67 2,35 a) a)
F
1,35 1,07 0,60 1,00 1,35 1,35 a) a)
Açores M
1,36 0,92 a) 0,97 1,31 0,36 a) a)
Madeira
F
M
F
0,44 0,55 0,57 0,93 0,47 1,33 a) a)
a) 1,02 0,64 0,63 0,22 a) a) a)
1,33 1,03 0,70 0,72 a) a) 1,22 a)
a) dados insuficientes para proceder à ponderação
42
9.3. Regressões
43
9.4. Outras Estatísticas
44
Programa PRAXIS XXI
Editores para a Defesa do Consumidor, Lda.
Ministério da Juventude e do Desporto
Institut für Sportökonomie und Sportmanagement 1.1.
Deutsche Sporthochschule Köln
Universidade do Minho Núcleo de Investigação em Políticas Económicas
45
~
Deutsche Spol1hochschule Ki\ln
Estimado/a Senhor/a, A DECO/PRO TESTE, em colaboração com a Universidade Alemã de Desporto de Colónia/RFA, um estudo sobre o lazer e a actividade física em Portugal, referente aos últimos 12 meses.
está afazer
A partir dos 15 anos de idade, qualquerpessoapodepreencherestequestionário,pratique ou não exercício físico. Entregue o segundo questionário a outra pessoa que viva consigo. No caso de viver sozinho, entregue-o a algum familiar, amigo ou conhecido. As suas respostas são importantes para todos os portugueses. Por favor, devolva, o mais rapidamente que puder, o questionário devidamente preenchido e fechado no envelope que recebeu para o efeito. NÃO PRECISA DE COLAR SELOS. Para nos facilitar
a tarefa
do tratamento
das suas respostas,
queira
seguir
as seguintes
instruções
de
preenchimento: Alinhe
sempre os números à direita.
Exemplo:
~
am (correcto)
(incorrecto) Escreva apenas um número em cada espaço. Exemplo: r::Fjí2l (incorrecto)
::nm (correcto)
Marque urna cruz na(s) resposta(s) que corresponde(m) Exemplo:
à sua escolha ou que se aplica(m)
ao seu caso.
[!]
As suas respostas são estritamente confidenciais e anónimas. Os dados recolhidos servem apenas este estudo.
MUITO
OBRIGADO
PELA SUA COLABORAÇÃO!
: J..:~
Osvaldo Santos (Edideco)
José M. P. Viseu (DoutorandoDSHS)
Ao longo do questionário respostas, utilize
que acompanha esta folha, irá encontrar perguntas que se referem a actividades
A
1 acrobática 2 aeróbicalfitnesslstepljazzl cardiofitness 3 aeronáutica (aerobática, aeromodelismo, balonismo, vôo em planadores, em asa delta, em ultraleves, ...) aikido andebol atletismo (100 metros, 10 mil metros, obstáculos, lançamentos, saltos, corta-mato, estrada, maratona, etc.) automobilismo (ralis, velocidade, fórmula 311, todo-o-terreno, autocross, corridas de
4 5 6
7
camiõesltractores, car, ...)
speed-
D 33 damas 34 danças de salão (tango, valsa, rumba, foxtrot, cha-chacha, ...) 35 dança moderna/jazz 36 dança popular/tradicional (vira, corridinho, ...) 37 danças latinas (flamenco, sevilhana, ...)/americanas (twist, squaredance, ...)/africanas 38 dominó
badminton baIle( basebol/softbol basquetebol bilharlsnooker/bilhar boccia bodyboard bule bowling boxe BTT bungee jumping
E 39
educação
40
equitação/dressage
fisica (aulas)
41
esgrima
42
espeleologia
43
esqui (descidas,
caça submarina
21
caça
22
caminhada
23
campismo/caravanismo
24
cano agem
25
capoeira
26
cicloturismo bicicleta,
44
esqui náutico
27
ciclismo
28
coleccionar
fotografia
46
fotografia
48
boxing futebol
americano
49
futebol
5/futsal
50
futebol
II
troféus,
29
bonés, ...) columbofilia
30
correr/jogging
31
cricket/
32
culturismo/bodybui(ding
da seta,
do
pau, o..) 66 ju-jitsu
92
pentátlo
93
pesca
94
pólo
K 68 69 70 71
karaté kartinglk.artcross kayak-polo kung-jil
lacrasse
73
luta
(greco-romana,
74
lutas
de animais
râguebi
96
remo/remo
97
saltos
98
skate
99
squash
a água
T
000) (galos,
101
taekwon-do
102
tai-chi-chuan
103
ténis
104
ténis de mesa/ping-pong
105
tiro
106
pressão, arco.. besta, ...) todo-o-terreno turístico
(com arma de fogo, de
107
'tourada'/corrida
108
(pega, forcados, trampolins
109
triátlo/iron
110
tumbling
de touros ...)
man
v vela/regata
de
voar
manutenção/de
ção
compensação/ co rrectiv a
113
papagaios/pipas/de
trac-
(powerkiting)
voleibol
natação pura
82
natação
de salvamento,
barbatanas, 83
com
de travessia,
w
...
natação sincronizada
114
windsurf
115
wrestling
o 84
orientação
85
orientação
submarina
H
p
57
halterofilismo
58
hidroginástica/aqua-jogging
59
hipismo
pinos,
60
hóquei
t-shirts,
61
hóquei em patins
...)
para
boarding
surf
112
natação
indoor
s
N
81
aquático
95
100
72
80
moderno
R
67 judo
boat, ...) 79 musculação
G 51 gatebol 52 ginástica de manutenção/de co mpe nsação/ co rrecti va 53 ginástica desportiva/de aparelhos (argolas, barra fixa, solo, cavalo, assimétricas, ...) 54 ginástica rítmica 55 goalball 56 golfe/minigolfe
artigos desportivos
autógrafos,
da malha,
111
estática)
autocolantes,
subaquática
47 full-contact/kickboxing/thai.
artístico
(estrada, pista,
(cromos,
45
(andar, passear de
bicicleta
populares/tradicionais
(jogo
M 75 mergulho (livre, em profundidade, em apneia, de garrafa, ...) 76 montanhismo/alpinismo/escalada/trekking / rafting / rappel 77 motociclismo/motocross/ moto4/corridas 78 motonáutica (hovercraft. jetski/motos de água, speed-
saltos,
F
c 20
65 jogos
L
B 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
físicas e de lazer. Para as
a lista seguinte.
(corridas
86 paintball/outros
e saltos)
de campo/de
sala
87
estratégia parapente
88
paraquedismo skysulj;
J 62
jogos de cartas (sueca, bridge,
63
póquer, bisca, ) jogos de praia (NÃO CONSIDERAR 90
crocket
89
DESPORTpS DE PRAIA) 64 jogQs de sociedade (monopólio, pictiona1)',
trivial
pursuit,
91
jogos de
(freestyle
formação
livre, ...) patinagem
em
,
queda
artística/em
velocidade patinagem
em
linha
(inline
skating) pedestrianismo
...)
De fonna a facilitar-lhe o preenchimento do questionário, escreva aqui o nome das três actividades físicas e de lazer que mais praticou nos últimos 12 meses (mesmo que tal signifique ter oraticado aoenas uma única vez). [Seescolhermaisdo queumaactividade, indique-as por ordemde importância para si. Senãoescolhernenhuma, deixeestafolha embranco.] actividade mais praticada: segunda actividade mais praticada: terceira actividade mais praticada:
2
~
PARTE A: HÁBITOS FISICA
DE LAZER
E DE ACTIVmADE
3.1.
De cada vez que praticou essa(s) actividade(s), fê-Io durante quanto tempo, em média?
TEMPO LIVRE = momentos em que pode fazer o que bem entender, incluindo o não fazer rigorosamente nada. Considere apenas os momentos cuja ocupação não está dependente de nada, nem de ninguém, a não ser da sua própria vontade, podendo ou não incluir outras pessoas (descansar, ler, ver TV,
1 =
não chega a meia hora
2 =
de meia hora a quase uma hora
3 =
de uma hora a quase uma hora e meia
4 =
de uma hora e meia a quase duas horas
5 =
de duas a quase três horas
6 =
de três a quase cinco horas
7 =
cinco e mais horas
praticar desporlo, ...). 1.
Tendo
em conta
quanto
tempo
esta definição, livre
nos
calcula
últimos
ter
tido,
por
12 meses,
actividade mais praticada.
D (17)
semana,
JNão inclua o tempo necessário
2° actividade mais praticada.
para dormir, comer, deslocar-se de casa para o trabalho/escola, fazer as compras do dia-a-dia, tratar das crianças, da casa, etc. Não inclua também os períodos de férias. Indique o número aproximado de horas de
3a actividade mais praticada.
incluindo
Sábados
e Domingos?
D (18) D (19)
tempo livre numa "semana normal".] 3.2.
Em
que
mais [IIJ (I)
2.
hora(s) (2)
DOr semana
dia(s)
adequa(m)
(3)
da
praticada?
semana
[Marque
fez uma
mais cruz
vezes
na(s)
a actividade
opção(ões)
que
se
ao seu caso.}
L--' (21) " u
Nos últimos 12 meses, qua1/quais das actividades apresentadas na lista da pá2ina 2 praticou (mesmo que apenas uma única vez)? [Copiepara aqui o(s) número(s)da(s) actividade(s) escolhida(s) por si por ordemde importância.]
6" feira sábado
(23) D domingo (2S)
3.3.
E
em
que
altura(s)
vezes/durante que melhor
mais
do
se adequa(m)
que escolheu
ano
tempo?
a(s)
[Marque
ao seu caso, para
na pergunta
praticou
mais
uma cruz na(s) opção(ões) cada uma das actividades
2.]
1° 2° 3° actividade actividade actividade
3.
Nos
últimos
12 meses,
esta( s ) actividade(
com
que
frequência
praticou
na Primavera
Q
Q
O
no Verão
D (30)
D (31)
D (31)
no Outono
D (33)
~
n ~
D (36)
D (37)
D (31}
não se aplica ao meu caso D (depende mais de férias, (39) amigos, dinheiro, ...)
D (40}
D (41)
s )? /Escreva. no quadrado correspondente a cada
uma das actividades em causa. o número da opção que melhor se adequa ao seu caso. Se praticou alguma(s) da(s) actividade(s) apenas numa determinada altura do ano, responda pensando ~ nessa altura.] 1 =
uma a três vezes por ano
2 =
quatro
no Inverno
a onze vezes por ano
3 =
uma vez por mês
4 =
duas e três vezes por mês
5 =
uma vez por semana
6 =
duas vezes por semana
7 =
três vezes por semana
8 =
quatro
9 =
cinco e mais vezes por semana
3.4.
vezes por semana
Há
quanto
tempo
pratica
menos que 1 mês, escreva
.1.
'."n
essa(s)
actividade(s)?
mês.}
actividade mais praticada. no caso da actividade mais praticada.
mês/meses
D (1.1 caso da 2Q actividade
mais praticada.
no caso da 3D actividade
mais praticada.
D (ISJ D (16)
144>'
2Q actividade
mais praticada:
mês/meses há [IJ ano(s) e [IJ (46) (47) (41) (49) 3a actividade
mais
há ~ (SOl ('I)
praticada:
ano(s)
e ~ mês/meses ('2) (,3)
{Se for
4.
Nos últimos 12 meses, com que pessoas praticou mais
7.
frequentemente esta(s) actividade(s)? 1 =
sozinho (a)
2 =
com pessoas ao acaso/que
3 =
com quem calha com familiares (paislfilhos/irmã(o)/avós/netos/tios/
4 =
sobrinhos/outros) com amigos/colegas
do
se encontram
clube/escola/de
equipa/de
trabalho com o meu/minhaparceiro(a)/esposa/marido/namora-
6 =
do(a) com outra(s)
D (54) [J (55)
3a actividade mais praticada. D (56)
Nos últimos 12 organização/contexto esta(s) actividade(s)? 1 =
meses, em que tipo de praticou, mais frequentemente,
no café/bar/tasca
2 =
em casa
3 =
na escola
4 =
na faculdade
5 =
no INATEL
6 =
num clube desportivo/recreativo
7 =
num ginásio/empresa
8 =
numa aula/grupo nos escuteiros
privado
na empresa onde trabalho
11 =
varia muito/depende
12 =
participo noutro contexto.
13 =
pratico
3 =
compensar a inactividade do meu emprego para competir/dizer "sou capaz "/ganhar/dominar
4 =
modalidade porque não há mais nada para fazer
5 =
contacto
6 =
convívio/companhia
7 =
pessoas/contactos hábito/tradição
8 =
gosto
9 =
disponho/actividade moderna, nova' condição fisica/perder peso/corpo elegante/bem-estar
de
com a natureza/ar
do
sim
saúde/conselho
de qualquer
(montanha,
tipo
rio,
de rua,
000)
mais
w O]
praticada.
(59)
(60}
O] (61)
(62)
Como é que se considera, actividade(s)?
relativamente
1 =
praticante
de alta competição
2 =
praticante
de competição
3 =
praticante
de lazer/recreação
4 =
praticante
ocasional
a
esta(s)
actividade mais praticada.
JQ actividade
o
livre
de amigos oufamiliares/collilecer estratégicos
equipamento/das
preciso
de
çondições
10 =
porque
11 =
adrenalina/ir até aos limites diminuir stress/relaxar/descontrairlfugir
emoções
12 =
dia/esquecer problemas evidenciar-me pela positiva/pertencer
13 =
especial/prestígio pessoal/status social para mostrar aos outros que é uma
14 =
interessante para explorar/sentir
15=
capacidade mental/para por outra razão. Qual?
de
que
fortes/sentir ao
a dia-a-
a um grupo modalidade
o meu corpo/aumentar,
manter
aprender
2 o razão
razão
[IJ (61) (69)
[O (66)
(67)
[O (70)
(71)
D::J (74)
(7S)
Quais
dos seguintes
aspectos
fariam
com
,
que passasse
a
I = 2 =
se a actividade ftsica/desporto fosse mais barata(o) se me tivessem ensinado/transmitido hábitos despor-
3 = 4 =
tivos na escola/em casa nada me faria praticar mais vezes do que já pratico se tivesse melhores resultados/pudesse perseguir
5 = 6 = 7 =
objectivos mais ambiciosos se tivesse mais/melhores espaços desportivos se tivesse mais dinheiro se tivesse os conhecimentos/as habilidades motoras
8 = 9 =
básicos(as) necessários(as) se tivesse mais tempo livre se outras pessoas/outro tipo de pessoas também
10 = 11 =
participassem se tivesse mais saúde se houvesse mais ofertalpóssibilidades
12 = 13 = 14 =
treinos, aulas, ...) se as aulas/os treinos fossem diferentes se tivesse menos restrições/obrigaçõesfamiliares se tivesse menos restrições/obrigações religiosas
15=
outro aspecto. Qual? 00000.00.00000.000
~ 2Q actividade
médico/
praticar mais vezes essa(s) actividade(s)? [Para cada uma das actividades que mais pratica, indique os aspectos que mais provavelmente aumentariam a prática da mesma.]
3° actividade mais praticada.
6.
apetece/porque
questão
em que
8.
fora
a
2Q actividade mais praticada.
Qual?
actividade mais praticada. actividade
gosto/me uma
actividade mais praticada:
sem fins lucrativos
das actividades/provas
esta actividade
levaram
por
3a actividade mais praticada.
organização/instituição
o(a)
porque
(a) com fins lucrativos
da Câmara/junta/Bombeiros
10 =
2Q
que
1°
9 =
família,
razões
I =
actividade mais praticada.
5.
as principais
2 =
Quem?
2a actividade mais praticada.
foram
presentes/
5 =
pessoa(s).
Quais
praticar essa(s) actividade(s)? /Leia primeiro todas as afirmações. De seguida, para cada actividade fisica/de lazer que escolheu na pergunta 2, indique as razões principais que o(a) levaram a praticar.]
lo
mais praticada. D (64)
actividade mais praticada,
D (6')
2° actividade mais praticada.
mais praticada.
3a actividade mais praticada.
4
aspecto
O=:] (71)
(79}
O=:] (IZ}
(IJ}
O=:] (16}
(17}
(horários,
9.
Entre
praticar
seguintes pôde
actividade
actividades,
optar)?
[Escolha.
física/desporto que
é que
e cada
preferiu
uma
fazer
11.
das
com cruzes. as opções que se adequam
Nos
últimos
para
(quando
12 meses,
dos
adquiriu?
opção (ões) adequada(s)
ao seu
qual/quais
adeptoslfans
seguintes
[Marque
uma
artigos cruz
na(s)
ao seu caso.]
caso.]
despol1o D ou (90) D ou (92) D ou (94) D ou (96) D ou (91) D ou (100) D ou (102) D ou (104) D ou (106) D ou (108) D ou 1
[5
D l! ami~ola/ (148)mterlor
D ver TV/video (91) D resolver palavras cruzadas (93) D brincar com o cão/gato/ ... A U brincar com crianças (97) D encontrar-me com amigos (99) D ir a concertos (101) D descansar/pôr o sono em dia/sesta/'preguiçar' ~ U ocupar-se com a família (105) D ir ao café/pub/tasca (101) D fotografar/filmar (109) D ir a/organizar festas ~
D
equipamento/t
-shirt/sweat
-s hirt/ casaco/roupa
cachecol/boné/bandeira
(149) D pandeireta/trompete/tambor (150) D porta-chaves/pinos de roupa/caneta/lápis/caderno/blo(151)co/autocolantes/pósteres/remendos n ~
produtos
autografados
Doutro(s).Qual/quais? (153)
D nenhum (154)
lresponda
e passe para
a pergunta
11.1. Nos últimos 12 meses, quanto gastou neste tipo de artigos? {Senãogastou!!.!!4Q, escreva"0",1 [IIJ contos (155)(156)(157)
ou U ir ao cinema/teatro/ópera/museus/exposições (112) (113)
D ou (114) D ou (116) D ou Pl!1, U ou (120) D ou (122) D ou (124) D ou (126) D ou (128) D ou (130) D ou (132) D ou (134) D ou (136)
D passear/ver montras (115) D frequentar cursos de formação (117) D ir à discoteca ~ U ler (livros/revistas/jornais/ ...) (121) D fazer bricolage/trabalhos manuais/jardinagem (123) D estar à janela/varanda (125) D ir à igreja/missa ~ U fazer música/cantar/pintar/desenhar (129) D fazer amor/sexo (131) D jogos de computador/intemet (133) D comer (almoçar/jantar) fora (135) D ouvir rádio/música (137)
12,
Em
média,
quanto
ver/ouvir/ler
tempo
informação
ru
y
LJ2
? 4
7 8
tempo
Televisão
Rádio
dedicado minutos
[IJ
[IJ (IS9)
[IJ
[IJ
[IJ
[IJ
~
[IJ
[IJ (168) (169)
~
(l72)(173)
[IJ
[IJ (162) (163)
(166) (167)
(176) (177)
11]
avaliação ~
(160) (161)
(164) (16S)
Jornaldiáriogeneralista
a pergunta
excelente
hora(s)
(IS8)
'1i3ii' e passe para
a
em cada
~
informação
(l70)(171)
[responda
semana,
~Cl
6
péssima informação
Semanário
não
por
utilizando a escala de I (péssima informação) alO (informação excelente). {Se não dedicou tempoalgum a esses meiosde informaçãopara esseefeito, escreva "O" no quadradosdos minutos e não avalie a qualidade da informação.]
sim
D
dedicou
desportiva/desporto
um dos seguintes meios de comunicação social? Avalieos no que se refere à informação desportiva que prestam,
10. Nos últimos 12 meses, assistiu/foi a algum espectáculo desportivo ao vivo, como espectador? n
l2]
[IJ (l74)(17S)
~
(178) (179)
[IJ (180) (181)
(139) Jornal
diário
desportivo
[IJ
[IJ
(182) (18)
10.1.
Que
espectáculo
desportivo
assistiu
ao
vivo
Revistas
In
Internet
[IJ
[IIJ (140) (141) (142)
Quantas vezes (nos últimos ]2 meses)?
LD
[IJ
~
propositadamente para assistir.] que assisti mais vezes ao vivo
lTl ~
mais
frequentemente? [Escolha a partir da lista de nwdalidades .4g. página 2. Considere apenas os casos em que se deslocou modalidade
~
(184) (l8S)
Teletexto
vezes
~
(l90)(191)
lTl
(194) (lffl
~
[IJ
[IJ
(200) (201)
[IJ (l92)(19)
~
[IJ (198) (199)
~
(202) (20)
[IJ (204) (20S)
(143) (144)
10.2.
Nos últimos em média,
12 meses, por~
quantos
espectáculo?
quilómetros
13.
percorreu,
lConsidere a distância total
de ida e volta. Responda apenas relativamente às deslocações em território nacional.]
Que modalidade(s) desportiva(s) considera necessário apresentar mais vezes na televisão? D nenhuma (206)
[IIJ km (145) (146) (147)
D não (207}
sei
esta modalidade: da lista apresentada
5
[Escolha a pal1ir na eáRina 2!
[II] (208)(209)(210)
ser
~
14.
Nos
últimos
membros
12 meses,
quanto
do seu agregado
gastou
(pessoas
(em
contos)
que vivem
em
despesas
em sua casa/a
relativas
seu cargo)?
a actividades
físicas/desportivas?
E os outros
{Faça uma estimativa aproximada. Se algum dos itens não se
aplicar ao seu caso/ao caso do seu agregado. não se esqueça de escrever "0". Se vive sozinho(a). deixe toda a segunda coluna em branco.] Nota: pense agora em ~ as despesas desportivas realizadas Se não sabe responder, peça ajuda a alguém que o saiba.
por si ~
seu agregado.
Quanto gastou consigo mesmo
~ Quanto se gastou com ~ os restantes membros ~ do seu agregado? !
.~ ~~~;~~~i~g~~;~~nutenção capacetes, cama,
protecções,
cordas,
de APARELHOS garrafas
barbatanas,
DESPORTIVOS
de ar comprimido,
pranchas,
patins,
setas,
tacos,
(bolas, ~culos, mesas
raquetes,
de pmg-pong,
I
III
(campo
de
tems,
contos
pIscIna,
-DESPORTIVOS
pavllhao,
sala
de
para sauna,
uso
I
...)
I
~
III
I
(lJ9) (~)
I
I I I I I 1222)1223)(224) (22S) (226) contos
! 1(24S)II246)1247)1(241)(249)(2S0)1 ~ contos ~
,
Totobola.
Bingo,
corridas,
...)
contos
OIJ~ (259) (260) (261) contos
1 III I ~ (266) (267) (268) (269) : contos i
III 1 I (271) (271) (m) (27J) COntoS
III
j
II
; j
1(179)I(280)I(21I)I(212>'(21J)1 contos
III 1 I ~ (296) (297) (298) (299) : contos ~
E JÓIAS para agremiações desportivas ~ e desportivos de utilidade pública, desportivos da Câmara/junta/Bombeiros, ...) e lúdico-desportivos (salas, piscinas, pistas,
OIJ! (3IJ) (JI4) (JIS) contos:
j
desportivas .ÇQM de musculaçao e (salas, piscinas,
jl :
...)
I
E CURSOS DE flsicas/desporto (brevets formação
para
juízes,
FORMAÇÃO (CONTÍNUA) de mergulhador, de piloto árbitros,
e DE privado,
INICIAÇÃO em outras licenças
...)
I
I
I
I
I
I
PARA autocarro,
ASSISTIR comboio,
a espectáculos/eventos barco, avião, ...incluindo
desportivos despesas
"ao vivo" com estadia e
)
.INFORMAÇÃO DESPORTIVA (diários desportivos, diários e semanários generalistas, internet, cassetes de vídeo, hardware e software, quando a razão principal da sua aquisição é a utilização/consumo de informação desportiva)
6
I ~
I
I
I
I
I I I I (33S) (3J6) (3J7) (338) contos
I
: 1
I I I I ~ (]47) (]48) (]49) (]SO) : contos ~
[IIJ~ (]S6)
alimentação
j II (316) (JI7) (318) (319) contos
1 ! (]]9) (]40) (]41) (]42) contos
moto,
1 I I I (JOO)(301) (302) (303) contos
(316) (327) (321) (329) (330) (3JJ) contos
[IIJ ~ (332)(333)(334) : contos ~
I
.DESLOCAÇÕES (automóvel,
I
~
.ANUIDADES/TOTAL DE MEN~ALIDADES E JÓl~S para e,!ti~des FINS LUCRATNOS (clube1 prIvados, empresas prIvadas, glnaslos aeróbica, ...) e UTILlZAÇAO DOS SEUS ESPAÇOS lúdico-desportivos
desportivas,
I
III I I I (308)(J09)(310)(311)(312) contos
I
.RECICLAGENS actividades
I
:
...)
pistas,
I
~ III III I : (290) (291) (292),29J) 1294)129S) 1 contos
1(320)(321)(322)(323)(3~J~~~ I
ginásios,
I
11111 (262) (263) (264) (265) contos
II II I ! (304)(JOS)(J06)(J07) : contos ~
pavilhões,
I
: 1
1 III III (284) (285) (216) (217) (288) (219) contos
DE MENSALIDADES (clubes recreativos desportivas, grupos SEUS ESPAÇOS
I
(2SS)12S6)(2S7) (2S8) contos
;
(274) (27S) (276) (277) (278) contos
.ANUIDADES/TOTAL FINS LUCRATNOS associações/federações UTILlZAÇAO DOS
I
. ;
III
.DESWCAÇÕES PARA A PRÁTICA (autocarro, automóvel, moto, comboio, barco, e despesas com estadia até dois diaslfim-de-semana)
I
III I ~ (251) (252) (253) (254) ~
:..:: :..-:"::.::::"CCCC""CCCCCCCCCCCCCCCCCCC"ccccccc""."C c. .ALIMENTOS/REFEIÇÕES directamente ligados à prática de actividades fisicas/desporJo (sandes, bebidas, almoços, jantares, ...antes, durante e depois da prática) e NUTRlÇAO ESPECIAL (vitaminas, protefnas, ...)
(Totoloto.
I
.1
(241) (242) (243) (244)
I
DE SORTE
I
~ I I I I I I I : (233) (234) (23S) (236) (237) (238) j contos
contos
.APOSTAS/JOGOS
I
I
...)
~MÓVE~S particular
I
1214)(2IS)(216) (217) contos
(218)(219)(220)(221) !:
sacos-
o:~
exclusIvamente
I
: ~
~
I
I
I
I
(34J) (J44) (34') (J46) contos
I
I I I I I (J51) (J52) (J,J) (J'4) (J'5) contos
I
I I I I (J59) (J60) (J6I) (J62) contos
(]S8) contos
: ~
[IIJ~ (]6]) (]64) (]6S) contos
: ~
~
[IIJ~ (]70) (m) (]72) contos
: ~
~
[IIJ~ (]77) (]78) (]79) contos
: ~
[I:I] (J80) (J81) (J82) contos
[IIJ~ (]8]) (]84) (]8S) contos
: 1
[I:I] (J86) (J87) (J88) contos
contos
contos
15.
Até
que
ponto
completa
considera
à pergunta
de J (resposta
ter
respondido
anterior?
extremamente
[Responda
incompleta)
de
forma
utilizando
a JO (resposta
16.4.
totalmente
completa.)}
ru
~
LJ2 resposta
? 4
8
I I I I I Icontos (.30)(.31)(.32)(.33)(.34)
resposta
totalmente
completa
relativamente às minhas despesaspessoais
[IJ
relativamente às despesas do meu agregado
(389)(390) [IJ (391)(392)
dos
restantes
membros
16.5.
I
I
I
I
(393) (394) (39')
I
I I I I Icontos (398) (399) (400) (401) (402)
3Q actividade
I
I I I (403) (404) (40') (~)
últimos
12 meses,
quanto
(sem remuneração)
físicas/desporto?
tempo
I
ao consumo
passivo
para fans/adeptos.]
Icontos (407)
dedicou
a dar apoio
relativas
Icontos
I
Nos
desportivas
(396) (391)
2° actividade mais praticada: mais praticada:
E em despesas
de desporto? {Por exemplo, bilhetes de entrada para jogos, despesas de transpol1e, jornais, livros, revistas despol1ivas, taxas de televisão, internet, ...Considere ainda despesas em roupa/calçada de marca apenas utilizada para o dia-a-dia bem como despesas em al1igos
Nos últimos 12 meses, quanto gastou, aproximadamente, em cada uma das actividades que indicou na pergunta 2? lConsiderea totalidadede custos implicados.]
voluntário
foi gasto, ao todo, com
~
extremamente
actividade mais praticada;
16.1.
12 meses, quanto
__r~[l 6
incompleta
16.
Nos últimos
as crianças/adolescentes do seu agregado, relativamente à prática de actividades físicas/desportivas? {Faça uma estimativa aproximada, tendo em conta os vários itens/exemplosda pergunta 14 (na página 6), relativos à prática de actividades jisicas/desporto. Se não gastou nada, escreva "o".]
a escala
como
a actividades
[Pense no total de horas dedicadas a actividades
fisicas/desporto na escola, no clube, no clube, na família, na universidade, etc., na qualidade de condutor, monitor, árbitro, juíz, treinador, segurança, enfermeiro, organizador, etc. Caso não tenha dedicado tempo algum como voluntário, escreva "o".]
PARTE B: ESPAÇOS/SERVIÇOS DE LAZER E/OU DE ACnVIDADE FÍSICA 16.2. Se o agregado (pessoas que vivem em sua casa/a seu cargo) de que faz parte inclui crianças/adolescentes até aos 14 anos de idade, diga quantas praticaram actividades físicas/desporto nos últimos 12 meses? {Escrevao númerode crianças.Se escrever.O. passepara a pergunta17.1 D
c rlança(s)/adolescente(s)
(411)
17.
Em termos muito gerais, relativamente à oferta de bens de consumo, espaços e serviços relacionados com a actividade física/desporto, como avalia a sua quantidade, qualidade e variedade? {Utilizeumaescalade J (péssima) a JO(óptima).}
16.3. Nos últimos 12 meses, quais foram as actividades físicas/desportos mais praticadas pela(s) criança/pelo(s) adolescentes do seu agregado? [Escolha. no máximo.6 actividades da lista apresentada na /JáA'ina 2.] 1 u actividade
[IIJ
(412) (413) (414)
~LJ2
~l-
I 4
~Q
~
8
péssima
quantidade.
óptima
O] (.39)
2u actividade ~
3u actividade [IIJ (418) (419) (420)
qualidade.
~
O] (..1)
(440)
(..2)
variedade: W
4u actividade [IIJ (421) (422) (423)
SU actividade [IIJ (424) (425) (426)
6u actividade [IIJ (427) (428) (429)
D não existe de todo/não (445) D (~)
não sei responder
se aplica
18.
Dos espaços indicados, existem 1
=
marque,
com cruzes,
18.1. Indique que tipo de espaços utilizou com mais frequência (nos últimos 12 meses), para praticar/assistir a actividades físicas e de lazer. De seguida, avalie-os quanto ao estado de conservação, utilizando a escala de I (péssimo) alO (óptimo). [Indique, no máximo, três da-I' opçõesindicadasna lista da J}erRuntaanterior.]
os que
na sua área de residência.
pavilhão
desportivo
(coberto)
D (..7)
2 = pátio/quintal/campo/terreno 3 =
4
=
5 =
6
=
espaços
~
de rua/calçada/estrada
jardim/outro
local
piscina
ao ar
piscina
ro
D (449)
público
~
livre
8
9
=
=
=
natural
~
óptimo
de conservação
de conservação
estado
estado de
~ D
natural
utilizei
Espaço que frequentemente.
D (453)
aquático
parque
~Cl 8
conservação
fluvial/piscina
parque
r 6
péssimo estado
coberta
praia
~ 4
D (451) D (452)
7
~
LJ2
mais 0]-+0] 1477)(.78)
(.79) (480)
2° espaço que utilizei com mais frequência:
0]-+0] (481)(482)
3 o esl?oç~
O]
que
utilizei
com
mais
frequenclo:
(48]) (484) -+
O]
(48S)(486)
(.87) (488)
(4;-;)
10
=
11
=
parque
infantil
D (.89)
D
nenhum
{responda
e passe para
pergunta
23}
(.56)
es.tádio
de
futebol/campo
de
atletismo
19.
D
(."I)
12
=
"Health
Center"/ginásio
=
campo/ringue
de
futebol
5
(ao
ar
livre)
últimos
12 de
serviços
n
gosto)
D
meses,
utilizando
até
praticar
próprios),
[Responda
~
13
Nos
possibilidade
na a escala
a 10 (posso praticar
que
(por sua
ponto
teve
existirem
área
de
a
espaços/
residência,
de I (não posso praticar
...
nada do que
tudo o que gosto).]
(.S9)
~Li14
=
campo
de
futebol]]
L~
LJ2
D
4
$
~ 8
~
(460}
]5
=
quadra/campo
]6
=
clube
de
ténis
não posso praticar nada do que gosto
D
posso praticar que gosto
tudo
(461)
recreativo
(com
ténis
de
mesa,
snooker,
...)
D
a)
as suas actividades
de lazer preferidas
h)
as suas actividades preferidas?
?
w w
de
lazer/de
(462)
17
=
salão
de
dança
18
=
salão
de
casa
D
jisicas/desportivas
(463)
do
povo/junta
de
Freguesia/
...D
20.
(464)
A
quantos
actividade 19
=
campo
de
golfe:
=
21
=
fica
o
espaço
que escolheu
(na pergunta
18.1. ) como
mais
[Considere o local de onde, no
D
o que
(46S)
20
quilômetros física
picadeiro/pista
de
obstáculos
(para
equitação)
frequenta
vezes?
geral, costuma partir -de casa, do local de trabalho/estudo. etc. Se for menos do que um quil6metro, escreva "1".1
D
(466)
zona
para
passear
a
cavalo
[IIJ km (494)(49S1 (496)
D
(467)
22
=
zona
para
fazer
motocross
D
20.1.
E quanto
tempo
precisa,
aproximadamente
e em termos
(461)
médios, 23
=
zona
para
24
=
zona
para
fazer
pique-niques
para
chegar
a esse local?
D
O] hora(s) (497) (498)
(469)
correr/fazer
jogging
O] minutos (499) (SOO)
D
(.~)
20.2. 25
=
circuíto
de
manutenção
ao
ar
livre
Como é que foi, mais frequentemente,
D
(.71)
26
=
pista
de
karting
D
D
(.72)
Õ (501) 27
=
pista/ringue
para
a
prática
de
patinagem/skate
apé de bicicleta
D
D
de carro
(.73)
28
=
montanha
Õ (504)
D
de moto
(.7.)
29
=
espaço(s)
de
de
actividades
casa
(com
jlsicas/de
condições
lazer)
para
a
D (SOS)
prática
D(.7')
D (~) 30
=
outro(s).
Qual?
D (507}
D (476)
8
de boleia de transportes públicos por outro meio de transporte. Qual ?
a esse local?
~
21.
Como
é
[Marque.
que
soube
da
com cruzes.
existência
desse(s)
a(s) alternativa(s)
espaço(s)?
que se adapta(m)
qualidade do equipamento posto à disposição
[O
ao seu
(54') (546)
caso.] facilidades
D (508)
por passear/passar
D (SI»)
por conselho
limpeza
D (5U)
através de familiares/amigos/colegas
D (513)
porque em tempos pratiquei modalidade(s)
vivo/trabalho/estudo
tomei
págmas
De uma com
forma
os
frequenta
de me informar
internet,
para
geral,
mais
assistir
uma
ou
até
de
facilidades
existentes
para
as crianças
instalações
de apoio
(bar,
enfermar:ia,
(através
instalações tantes
das
(televisão,
23.
que
ponto
está
(quer
satisfeito(a) físicas,
Ainda
6
extremamente insatisfeito
custos (entrada,
espaço de lazer/actividade
etc.)
~ (520)
facilidades
habilitados
existentes
facilidades
existentes
os
para
os
invisuais
LD (565) (566)
espaço a precisar de restauro
qualidade/segurança
das
organização
L
de
instalações
de restauro
LD (569) ('70)
motores
praticar
Das frases seguintes, indique, com cruzes, as que se adequam ao seu caso. gosto de investir na minha imagem desportiva (por exemplo, comprando artigos de marca desportiva)
~ D (573)
(52S)
(526)
devia haver ~ informação desportiva nos serviços D noticiosos principais dos canais de televisão portugueses (575)
(527)
(528)
(529)
(530)
~
~
para
a precisar
costumo comprar bilhete(s) de livre trânsito para assistir D à época desportiva (574)
informaçõesfomecidas (sobre as condições de prática)
modalidades
espaço
LD (567) (561)
(524)
~
de
LD
(52J)
parqueamenlOS
variedade
o(s)
(522)
~
deficientes
seleccione
(521)
~
para
18,
eu sou sócio de um clube desportivo
~
técnicos
pergunta
(563) (564)
24. física
horários
dos
da
D nenhum (571)
(519)
qualidade
[O ("9) (560)
2 o espaço que mais falta faz
~~ 8 ~ extremamente satisfeito
quotas,
lista
espaço que mais falta faz
, quer
2°
7
da
que
para praticar
aspectos, utilizando a escala de 1 (extremamente insatisfeito} a 10 (extremamente satisfeito}. Caso algum dos itens não se aplique ao seu caso ou se não souber responder, escreva "0".]
nenhum
espectadores/acompanhantes/visi-
espaço(s) que não existem e que considera estarem a fazer falta/a precisar de ser restaurados na sua área de residência. [Indique, no máximo, 2 opções. Casoindique mais do que uma, ordena-asem termos de prioridade.]
ao vivo )? /Responda para cada um dos seguintes
~ não frequento (518)
[O ('57)